Viagem à Disneylândia parte 2
Nos restantes dias já estávamos mais ambientados e começamos a conseguir aproveitar melhor o tempo. Tomávamos o pequeno almoço por volta das dez horas evitando assim a enchente do refeitório. De seguida apanhávamos o autocarro que está constantemente a fazer viagens entre o hotel e a Disney. Ia sempre a transbordar apesar de nunca o apanharmos antes das 10:30/11H. Chagávamos ao parque e íamos tirar os fast past das diversões em que queríamos andar e que tinham esta opção. Depois íamos gerindo as restantes diversões. Passamos a ir almoçar depois por volta das três, quatro da tarde. Primeiro porque entre o meio dia e as três é impossível comer e segundo porque as filas de espera diminuem substancialmente durante esse horário. Assim tomávamos um pequeno almoço reforçado, trazíamos bolachas e pão que íamos petiscando até à hora de almoço. De referir que não era sacrifício nenhum tomar um pequeno almoço reforçado no hotel o mais difícil era parar de comer. Tinham uns croissants de comer e chorar por mais, estaladiços por fora mas derretiam-se na boca. Tinham uns cacetes maravilhosos e viciantes.
Em compensação a comida na Disney deixava muito a desejar. Na grande maioria dos restaurante a ementa é sempre a mesma. Pizzas, hambúrgueres e cachorros. Ainda por cima caros, custa pagar 15€ por um menu em que a pizza parece daquelas congeladas que custam dois ou três euros no supermercado. Pessoalmente não me importo de pagar para comer mas gosto de ter uma certa qualidade versus preço. Cometemos o erro de não ir com a meia pensão, pensamos que iríamos andar todo o dia no parque e que não fazia sentido ir ao hotel comer. Pensamos também que sendo um parque direccionada para as crianças existiriam opções mais saudáveis.
Depois de lá chegarmos e avaliarmos tudo é que percebemos que não tomamos a opção certa. Duma próxima vez iremos com meia pensão porque no fundo basta dez minutos de viagem e estamos no hotel para comer. Podendo sempre voltar ao parque para assistir ao espectáculo de encerramento que é a coisa mais espectacular de sempre.
Deixo-vos mais algumas fotos.
A atracção do Indiana Jones que é fantástica. As crianças têm que ter mais de 1,40m para andar. Felizmente o meu Guilherme já têm mais e pode andar comigo. O pai ficou com o Leo que não gosta nada destas coisas.
Preparados para entrar no Ratatoille que é uma atracção 3D muito interessante. Posso dizer que sai zonza lá de dentro de tanta agitação no ecrã.
A missão espacial que acabou por ser a nossa atracção preferida. Perdia a conta a quantas vezes andei mais o Gui, só sei que assim que chegávamos ao fim ele me perguntava se podíamos ir novamente.
A tentar tirar a espada do Rei Artur.
Todos a andar no Dumbo, um pouco encolhidos do frio.
Uma voltinha de barco.
Um pouco gelados depois da viagem no segundo andar do autocarro.
Uma voltinha no carrossel.
Perdidos no labirinto da Alice no Pais das Maravilhas.
Amei o passeio de bardo do It´s a Small World. Milhares de bonecos mecanizados que dançam e cantam segundos os países que representam.
A assistir à tão famosa parada. O Guilherme estava todo chateado que não queria ver aquilo. Acho que pensava que era uma coisa só para meninas ou crianças pequenas mas depois de começar acabou por nos pedir para passar para a frente e assistir.
Há espera do tão famoso espectáculo nocturno que não desiludiu.
No meio das milhentas lojas de souvenirs descobrimos uma loja do lego e tivemos que abrir os cordoes à bolsa.
Entretidos nas construções.
No fim resta-me referir que foram cinco dias e quatro noites muito bem passados. Gostei da experiencia, das pessoas, da segurança. Deixem que vos diga que todas as malas passam por um RX antes de entrar no parque e as pessoas têm que passar por um detector de metais. Para além disso andam policias com cães a patrulhar os acessos ao parque. Lá dentro é um outro mundo. As pessoas deixam os carrinhos em todo o lado para andar nas atracões, eu fiquei um pouco surpresa porque nos carrinhos ficam mochilas e sacos com souvenirs pendurados. Aparentemente ninguém deve roubar nada a ninguém porque se não as pessoas teriam mais cuidado com as suas coisas.
Regressamos com a promessa de voltar dentro de quatro ou cinco anos quando os gémeos já puderem desfrutar de quase tudo.