Viagem à Disneylândia parte 1
O dia começou bem cedo porque tínhamos que estar as cinco da manhã no aeroporto. Eu levantei-me por volta das 3:45 para dobrar a roupa que tinha colocado a secar perto da uma da manhã. Entretanto o marido levantou-se, vestiu-se e foi vestir os mais velhos. Um pouco antes das cinco já estávamos no aeroporto. Fizemos o check-in, despachamos a bagagem e fomos comer alguma coisa. Seguimos depois para a porta de embarque e passado uns minutos já estávamos a embarcar.
Os meninos estavam ansiosos e adoraram a descolagem. Entretanto o Leonardo começou a ficar com sono e dormiu o resto do voo.
Chegamos a Orly e apanhamos o transfere para o hotel. O hotel surpreendeu-me pela positiva, tudo muito limpo e o pessoal muito simpático.
Os miúdos adoraram o tema do filme Carrs e o Leonardo já nem queria ir para a Disney. Lá o convencemos que tínhamos que ir comer e lá seguimos para o parque. Almoçamos e começamos as nossa averiguações. Começamos pelo Walt Disney Studio e andamos em meia dúzia de diversões. Entretanto o frio e o cansaço começaram a instalar-se . Acabamos por desistir e voltamos para o hotel.
No dia seguinte vestimos uma quantidade imensa de roupa.Os miúdos tinham 3 camisolas e ainda vestiram dois casacos por cima. Mesmo assim passamos o dia todo com frio, o termómetro marcava cerca de 4º e a temperatura fazia-se sentir quando estávamos parados nas filas de espera. Pior ainda que estar parados à espera era andar nas próprias diversões. O parque estava inundado de pessoas e os tempos de espera eram imensos em quase todas as diversões. Aproveitamos para ir intervalando os espectáculos e as diversões, matando assim dois coelhos com uma cajadada. Não só mantínhamos-nos quentes dentro dos pavilhões como eliminávamos itens a fazer da nossa lista. Adoramos o Cinémagique. Aproveitamos a hora de almoço para andar no Crush´s Coaster e na Tower of Terror. Este hotel do terror acabou por ser uma das nossa atracões preferidas, como tinha os fast pass que nos permitiam entrar a uma hora marcada sem esperar, andamos várias vezes nele.
Entretanto o frio começou a apertar há medida que o dia avançava. Valeu-nos a viagem no Studio Team Tour em que existem duas demonstrações com fogo e que nos aqueceram a alma. Gelamos novamente a ao assistir ao espectáculo do Moteurs Action mas aquecemos no fim com mais uma demonstração com fogo.
Aproveitamos também para entrar nas diversão Armageddon mas a coisa não correu da melhor forma. A diversão leva-nos para uma parte de uma nave espacial e de repente algo corre mal. Começamos a ver fogo numa escotilha, o chão treme debaixo dos nosso pés enquanto vemos mil e uma luzes de emergência a piscar e alarmes a soar. À medida que vão fechando uma escotilha os problemas começam noutra. Começa a haver fumo, os alarmes ficam mais altos, o chão abana com mais força. O objectivo é mostrar-nos como são feitos os filmes no cinema mas é um pouco assustador para as crianças. Os meus filhos agarraram-se a mim e eu só lhes dizia que era tudo a fingir. Acho que com o barulho todo nem conseguiram ouvir o que lhes disse. Quando as luzes voltaram vi que o Leonardo estava a chorar e o Guilherme estava bastante assustado. Olhei à volta e muitas das outras crianças estavam também a chorar. O Leonardo disse-nos que pensava que íamos morrer o que mostrar o quanto ficou assustado.
De seguida fomos desanuviar para a zona do Toy Story.
Eu e o Guilherme adoramos o carro do Toy story e ao longo dos dias repetimos esta diversão algumas vezes.
Os pára-quedas foi outras das nossas diversões preferidas. Mais tarde até o Leonardo e o pai andaram. Pena que tivesse sempre muito tempo de espera. Da primeira vez que eu e o Guilherme andamos esperamos mais de 45 minutos na fila. O marido foi passear com o Leonardo e nós ficamos ali em pé à espera. Entretanto atrás de nós estava um casal de franceses com um menino que devia ter cerca de três anos. O menino engraçou com o Guilherme e acabaram por estar o tempo todo a brincar. Não percebiam nada do que o outro dizia mas mesmo assim conseguiram brincar entre eles. Fiquei emocionada porque as crianças mostram-nos sempre que não interessa a língua que falamos ou a cor de pele que temos. As crianças demonstram-nos que somos todos humanos e que com um coração aberto conseguimos chegar a um entendimento.
Foi uma maravilhosa forma de acabar o dia.