Um laço que se vai estreitando com o tempo
À medida que crescem cresce também o laço que os une. Vejo os quatro brincarem cada vez mais. Ouço quatro gargalhadas distintas cheias de cumplicidade. Andam sempre uns atrás dos outros e até fazer trabalhos se tornou complicado porque os gémeos não querem sair de ao pé deles. Se os tentamos deixar ao pé, os mais velhos distraem-se e não fazem nada de jeito. Se fechamos a porta para os mais velhos fazerem os exercícios os pequenos choram e gritam enquanto tentam forçar a entrada, o que resulta em que ninguém se consiga concentrar.
Esta união têm coisas boas e coisas más mas mais boas do que más. Fico de sorriso nos lábios quando os vejo andar que nem sombras uns dos outros. Ainda hoje, os mais velhos foram tomar o pequeno almoço e os pequenos tiveram que ir para ao pé deles.
Não importa que a televisão da sala estivesse a dar os mesmos bonecos. Não importa que o chão esteja frio e seja rijo. A única coisa que importa é estarem todos juntos.