Um animal de estimação enche o coração
Cresci com um periquito mas não era um periquito qualquer. Andava solto pela casa. Voava para nós. Passeava pelos nosso ombros.Conhecia-nos como ninguém. Eu e o meu irmão adorávamos brincar com ele e ainda hoje têm um cantinho no meu coração.
Quando falamos num animal de estimação e o Guilherme mencionou um pássaro tive uma ideia. Entre a ideia e o plano posto em prática foi um instante. Tive um colega que se ofereceu para me ajudar e arranjou-me um exemplar. Veio para as minhas mãos ainda muito pequeno e nem sabia comer sozinho.Passei então a ultima semana a dar comer e água ao passarinho de duas em duas horas. O que uma mãe não faz. Passei também a ultima semana a treina-lo para não estranhar estar nas nossas mãos. Agora já aprendeu a comer e beber sozinho.
Os pequenos não podiam estar mais radiantes com o periquito. O único problema é que os gémeos ainda não medem a força pelo que festinhas só com comigo a segurar-lhes a mão. Os mais velhos já estão especialistas.