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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Crescem igual a ervas daninhas

O Verão passou e finalmente deu lugar ao Outono. Chegou a altura de começarmos a vestir as roupas mais quentes que estiveram guardadas durante os últimos meses. Cá em casa estes momentos têm sido um ciclo de surpresas. Ainda no outro dia dizia ao marido que precisávamos de comprar robes para os pequenos. Entretanto fui buscar os os dos mais velhos e percebi que os do Leonardo estavam bons para os gémeos e os do Guilherme estão perfeitos para o Leonardo. Percebi então que quem precisa de facto de um robe é o Guilherme mas com o tamanho que está já teremos que comprar um na secção de adulto.

O verão fez com que crescessem iguais a ervas daninhas. No dia a dia não percebi mas agora vejo perfeitamente na roupa. O Guilherme está tão grande que já tive que lhe ir comprar roupa à pressa e penso que ainda precisa de mais. O Leonardo deu um pulo tal que a roupa que deixa de servir ao mais velho lhe serve logo. Anteriormente a roupa do Gui ficava um ano no roupeiro até servir ao Leo agora nem descansa. 

Quanto aos pequenos nem sei o que dizer. Roupa que guardei porque lhes estava muito grande e tinha a certeza que ia servir não serve. Roupa que me deram para esta estação que me pareceu tão grande e afinal está no ponto. Olho para a roupa quando estou a passar a ferro e penso como é possível que aquela determinada peça já lhes sirva? Olho para o cumprimento de perna e questiono-me como é que cresceram tanto?

Todos os anos é esta surpresa depois do verão. O sol, o tempo quente, o ar livre, o ar da praia fazem milagres nas nossas crianças. 

Surpresas

Os gémeos adoram dormir a sesta na nossa cama. Basta ir deita-los e eles acabam por adormecer sozinhos. O problema é que na hora de dormir resolvem ir munidos de coisas. Coisas essa que acabam por ficar esquecidas e perdidas algures entre os lençóis. Depois quando nos vamos deitar vivemos situações destas:

- O que raio é que está aqui na cama?- pergunta o marido no escuro.

Eu apalpo, apalpo e lá descubro um boneco.

- É o panda! -afirmo enquanto atiro o boneco para o chão.

- Não é isso.

Eu apalpo mais um pouco e descubro outro objecto.

- Afinal era o outro panda.

- Não estou a dizer isto.

Procuro mais um pouco e:

- Não acredito que até a bisnaga estava aqui na cama.

- Mas ainda está aqui outra coisa. Mais um peluche dos angry brids.

Conclusão: passar uma vistoria à cama antes de nos deitarmos