Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Mais um fim de semana

Este fim-de-semana foi muito produtivo. Não sei como é que nuns conseguimos fazer tanta coisa e noutros não temos tempo para nada.

Fomos passear para Belém, estacionamos ao pé do museu do combatente e fizemos um pequeno percurso a pé.

 

20150822_151415.jpg

 

Passamos a Torre de Belém, o Guilherme queria ir visitar mas estava uma fila enorme e nós não conseguíamos entrar com o carrinho dos gémeos. Ficou prometido que iríamos noutro dia só os crescidos.

Passamos pelo Padrão dos Descobrimentos e resolvemos atravessar para os Jardins. Perguntei a um agente da PSP, daqueles que andam por lá a patrulhar de bicicleta, onde poderíamos atravessar com o carrinho. Não queria acreditar quando me disse que ou descia as escadas da passagem subterrânea ou subia as escadas da passagem superior. Tantos carrinhos que por ali circulavam, atrevo-me a dizer que por cada três pessoas uma tinha um carrinho, quase tudo estrangeiros e não temos uma passagem de jeito? Ainda compreendo que não haja dinheiro para certas obras mas não haverá dinheiro para um acesso para carrinhos e cadeiras de rodas numa das zonas mais emblemáticas da nossa capital? Enfim não vale a pena aprofundar este tema, todos os dias luto com estas dificuldades sempre que saiu a rua com o carrinho deles. Se com um é difícil com dois nem se fala, podia escrever um livro só sobre o tema.

Voltando onde estávamos, lá agarramos cada um num dos lados do carrinho e descemos a passagem subterrânea e claro voltamos a subir do outro lado. É sempre bom verificar que algumas pessoas nem têm a amabilidade de se desviar, vamos nós carregados a subir as escadas e ainda temos que evitar as pessoas.

Demos uma volta pelos jardins, os miúdos comeram um gelado e os graúdos ponderaram ir comer um pastelinho de Belém. Desistimos da ideia mal vimos uma fila que dava a volta ao quarteirão.

 

20150822_155319.jpg

 

À ida para casa passámos pela Livraria Barata onde compramos os livros para a escola. Aqui encontrei também o tão famoso livro do Marsupilami para o Guilherme, têm a colecção completa. Gosto muito de vir a esta Livraria porque encontro sempre o que preciso e como tem um horário super alargado nunca damos com a loja fechada.

No domingo saímos para comprar algum do material escolar, tínhamos um vale de desconto coisa de se aproveitar. Compramos coisas genéricas como lápis, borrachas, cadernos, afias. Fica em falta os lápis de cor, canetas de filtro, lápis de cera porque as professoras podem ter preferência por alguma marca. Fica também em falta aquelas coisas extra que se lembram de pedir e que nunca são as mesmas, um ano é barro, outro é plasticina, outro papel musgami....

Depois disto tudo, o marido ainda foi ao Ikea e passou o resto da tarde a aplicar trincos para que os pestinhas parem de me mexer em tudo. Isto vai deixar de acontecer.

20150823_125600.jpg

 

Nunca mais vou ao parque das nações

Não sei o que o parque das nações tem contra mim das ultimas vezes que lá vamos passear venho sempre aflita.

Começamos pelo inicio, o Guilherme foi a uma festa de anos de um colega no parque das nações. Eu e o marido resolvemos das uma volta com o resto dos garotos durante as 3 horas que duravam a festa. Estacionamos o carro  ao pé da Fil e passeamos à beira rio, andamos até ao pé da marina, depois demos a volta e fizemos o percurso contrário. Entramos uns breves instantes no Centro Vasco da Gama para comprar uma prenda para o menino, uns iogurtes para os gémeos e uma hambúrguer para o Leonardo e continuamos o nosso passeio. Foi uma boa tarde passada em família, o meu Leonardo só dizia que tinha as pernas um bocadinho cansadas, coitadinho fartou-se de andar.

Chegamos ao carro e eu comecei a sentir alguma comichão na cabeça, atrás das orelhas e na zona do peito, não comentei nada com o marido para não o preocupar. Fui buscar o Guilherme e estava cada vez com mais comichão, estava a fazer um sacrifício enorme a tentar evitar coçar. Finalmente consegui arrastar o Guilherme para fora da festa e até ao carro. Fizemos os 15 minutos de trajecto até casa e eu estava cada vez mais aflita, já tinha comichão em todos o lado.

Chegamos a casa e assim que entrei em casa comecei logo a despir-me para tentar perceber como é que estava. O marido olhou para mim e viu que já estava cheia de babas pelo corpo todo. Começou logo a resmungar para eu ir tomar um comprimido da alergia. Que só lhe faltava ter de ir para o hospital comigo e com aquelas crianças todas. Porque é que os homens entram logo em pânico. Principalmente o meu já devia estar habituado porque já não é a primeira vez que me acontece. Das ultimas três vezes que me recordo de ter ido ao parque das nações só numa delas é que vim de lá bem. Outra vez fui ao Dolce Vita Tejo e vim de lá na mesma. Desta vez não comi nada pelo que tenho a certeza que não foi uma reacção alimentar, resta saber qual das imensas plantas, arvores ou flores é a culpada.

Tomei um comprimido e meti-me no banho. Sai do banho mais aliviada mas cheia de sono (devido ao comprimido), as borbulhas desapareceram ao fim de umas duas horas. Para a semana tenho nova consulta de alergologia lá vou eu picar os braços todos novamente. Sou alérgica a inúmeras coisas mas a coisa a que eu sou mais alérgica é a medicação, evito-a ao máximo e depois dá nisto.