Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Já sem pontos

Ontem fui com o Guilherme ao hospital para tirar os pontos. As enfermeiras foram espetaculares, aliás todo o pessoal hospital o foi. Desde o internamento às consultas temos estado rodeados de profissionais atencioso e preocupados.

O rapaz estava um pouco nervoso mas não queria deixar transparecer. Não ajudou ouvir os gritos de outra criança na sala de tratamento. Quando se deitou na marquesa estava todo contraído da ansiedade. 

A enfermeira tirou o primeiro ponto e ele relaxou imediatamente. Os outros três pontos foram retirados num ambiente muito mais leve.

A médica ficou satisfeita com a cicatrização. Não pode fazer educação física até ao fim do mês. Depois recomeça tudo normalmente. 

 

Sustos a trás de sustos

É impressionante como o Santiago me relembra o Leonardo. Ontem aconteceu mais uma vez, se bem que desta vez não trouxe lembranças boas. Estava sentado a brincar na sala e deixou-se cair para trás, bateu  muito ligeiramente com a cabeça até porque estava em cima da carpete. Eu estava na cozinha e começo a ouvir a minha tia a dizer para eu ir ver o menino e lá vou eu a correr pois já imaginava o que se passava. Encontro-o nos braços da minha mãe já a ficar roxo, peguei-o imediatamente, começei a abana-lo, soprar-lhe para a cara e já estava preparada para lhe dar uma palmada quando ele finalmente inspirou e começou a chorar.

Fui à cozinha molhar-lhe a cara e só sentia o meu coração a mil à hora. As pernas pareciam gelatina e o estômago ficou embrulhado. Seria de esperar que já tendo vivido esta situação com o Leonardo estivesse mais à vontade com esta situação. Mas a verdade é que não estou, de cada vez que ele deixa de respirar eu temo que não volte a si. Felizmente tenho um instinto que não me deixa entrar em pânico e me faz reagir. Mas quando a situação passa fico com um nó no estômago. Durante dias revejo aqueles segundos que me pareceram horas e fico ansiosa.

O problema está diagnosticado. Tanto ele como o irmão tem as amígdalas muito grandes, tão grandes que obstruem a passagem de ar pelo que terão de ser retiradas. Por norma costuma-se esperar pelos três anos, mas acho que terão de ser operados mais cedo. Voltamos em Outubro para serem reavaliados e se ele continuar a ter estes episódios deve ser para avançar.