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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

O Kobold mudou a nossa vida

Quem nos segue sabe que os problemas alérgicos são uma constante na nossa vida. O que talvez não saibam é que o inverno de 2019/2020 foi um dos piores de todos. Os gémeos passaram um pouco melhor ainda que com muito recurso ao Nasomet e alguns episódios de câmara expansora. O Leonardo viveu, como habitualmente, o inverno todo com o nariz tapado. Soro, água do mar e muitas bombadas de Nasomet o que não evitou as hemorragias nasais constantes. Era inevitável que duas a três vezes por semana acordasse com a cama suja de sangue. 

Já eu vivi o prior inverno que tenho memória. Dores de garganta e ouvidos chegaram em Dezembro e nunca mais me largaram. Andei afónica o Janeiro inteiro. Sentia constantemente falta de ar, dificuldade em respirar. Fui várias vezes ao otorrino que me receitou muitos remédios e afins, tudo sem resultado. Só melhorei quando me furaram um tímpano e aspiraram as secreções. Claro que quase desmaiei de dores no consultório e passei os dias seguintes fora de mim mas acabou por melhorar. 

De seguida veio a primavera e... nem queiram imaginar. O verão sim foi óptimo mas em Setembro começamos a sentir os primeiros sintomas do Outono. Os miúdos já estavam com a tosse constante e narizes congestionados. O meu ouvido recomeçou a doer. 

Foi nessa altura que resolvi experimentar uma coisa. Liguei a uma amiga e adquiri o Kobold. Confesso que quando olhei para o valor a pagar me questionei que seria um bom investimento, mas como tenho total confiança na pessoa que fez o favor de nos apresentar avancei. O sistema chegou numa quinta feira, eu corri a montar e usar. Aspirei a casa de alto a baixo com uma rapidez incrível e senti o meu primeiro uau. Eu normalmente aspirava, de seguida passava a mopa no chão para tirar o pó ou cabelos que tinham ficado para trás e que enquanto passava a esfregona ainda vislumbrava pequenos detritos no chão. Imaginam o tempo e a canseira que era todos este processo? Uma utilização da nova máquina e nem um grão de pó para contar a história.

Depois lavei o chão com a peça que lava e aspira ao mesmo tempo e ficou um brinco.  Cheguei ao fim da limpeza sem me sentir minimamente cansada e sem dores de costas. O que foi um óptimo sinal para mim. Outro excelente sinal foi o marido ter questionado o que eu tinha feito de diferente porque o chão estava mais brilhante. Quando o informei que o brinquedo novo havia chegado e o tinha estado a experimentar ficou impressionado.

Acho que também ele estava algo apreensivo com a compra mas ao fim de uma semana já estava rendido. O pó fino era uma constante nas nossas vidas, muitas vezes quem não aspirava brincava com o que o havia feito, dizendo em tom de brincadeira que apenas tinha fingido aspirar. Costumava limpar à sexta e no domingo a seguir ao almoço o marido pegava no tubo da aspiração e dava um jeito porque o cotão já estava visível por todo o lado. O Kobold chegou e eu aspirei tudo na quinta, no domingo perguntei ao marido se ia experimentar a máquina e ele respondeu:

- Aspirar o quê?

Este foi o segundo grande ponto positivo. Notamos que a limpeza durava mais tempo. Os móveis pretos, os vidros, os aparelhos electrónicos passaram a aguentar uma semana sem ficarem brancos. 

Na semana seguinte fiz uma limpeza a seco à carpete da sala e esta ganhou uma nova vida. Retirei também todo o pó dos sofás, colchões, almofadas, peluches e ainda dos carros. Depois disso tudo mudou. 

Não pode ser pura coincidência termos passamos o melhor inverno das nossas vidas. O Leonardo está sem qualquer hemorragia nasal desde Outubro. Os gémeos não tiveram mais tosse nem falta de ar. Também não surgiram as erupções cutâneas que os atormentaram nos últimos Invernos e que nos levaram aos cremes com corticoides. O Nasomet passou de prazo e não foi necessário comprar mais. Eu que tinha crises sempre que se acendia o lume da lareira passei o inverno todo com ela a queimar lenha. 

Ganhamos saúde, tempo e vidas levezinhas. Os miúdos adora mexer no sistema e eu aproveito sempre que querem ajudar uma vez que é fácil de utilizar. Adoro a preocupação ambiental da marca com os seus consumíveis ecológicos  assim como a poupança de energia e água.

Fiquei de tal forma rendida que aceitei o desafio que me foi lançado e juntei-me à equipa de consultores da marca. Quero ajudar outros a verem as suas vidas e saúde melhoradas. Quero colocar sorrisos no rosto tal como me acontece quando penso nos benefícios que nos trouxe. Um sistema de limpeza e saúde que muitos, tal como eu, nem sabem o quanto lhes faz falta.

De volta a casa

 

 

 

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Tivemos um começo atribulado. O Salvador caiu da nossa cama no sábado de manhã. Deve ter descido da cama, como já sabe fazer, mas depois faltou-lhe as forças nas pernas e bateu com a boca. Quando cheguei ao pé dele estava a deitar sangue da boca, o marido stressado  como é começou logo a dizer que tínhamos de ir para o hospital com o menino. Eu acalmei o menino, limpei-lhe a boca e vi que só tinha um pequeno golpe no lábio. O pai fez-lhe gelo, dei-lhe o leite e mamou bem pelo que vimos que tinha sido apenas um susto. 

Metemos tudo no carro e iniciamos o caminho. Os gémeos dormiram a primeira hora e meia de caminho mas quando acordaram não se calavam. Acabei por ir o resto da viagem espremida entre eles e mesmos assim estavam sempre a resmungar. Só levantavam o rabo da cadeira como quem diz, deixa-me sair. Custou mas chegamos. Fomos almoçar e depois seguimos para a casa. Tínhamos combinado entrar as 15h mas quando lá chegamos a casa ainda não estava pronta. Esperamos quase uma hora até que finalmente o Sr. nos veio entregar a chave, desculpou-se que casa tinha ficado muito suja das pessoas anteriores e por isso tinha demorado mais tempo. Claro que preferia esperar e encontrar a casa limpa mas não foi isso que aconteceu. Assim que pus os meninos no chão ficaram com as pernas todas pretas. O sofá estava sujo, os armários colavam e a loiça cheirava a gordura. Até um copo meio de agua encontrei no armário. 

Só me apetecia pegar nas malas e vir-me embora mas claro que não valia a pena. Fui as compras, comprei produtos de limpeza e passamos o resto da tarde de sábado a limpar. Limpei o mínimo e indispensável, apenas o que necessitávamos para usar. Lavei alguma roupa de casa que tinham, tapei o sofá com duas mantas que tinha levado para as camas dos mais velhos, caso as noites estivessem frescas. 

Depois disso a casa ficou mais apresentável. A TV estava limitada a 16 canais, os quatros portugueses principais e os restantes todos estrangeiros, o único canal de bonecos era alemão o que não agradou aos meninos. Contudo como passávamos quase os dias todos fora de casa os bonecos acabaram por não fazer falta.

Levamos um dia ou dois a adaptarmos-nos, os gémeos andaram mais chorões, os mais velhos andaram eufóricos mas depois entramos em velocidade cruzeiro e desfrutamos de algum descanso. Tivemos muito tempo em família, coisa que tanta falta nos faz. Desfrutamos da piscina e da belíssima praia da rocha. A agua estava boa, o tempo agradável. A praia estava sempre limpa, cheia de pessoas muito simpáticas, só é pena termos que descer e subir uma escadaria considerável, com os gémeos ao colo, para lá chegarmos.

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Voltamos no domingo a casa. A casa estava toda desarrumada devido as pinturas. Arrumar a casa, as malas. Ir as compras. Pilhas de roupa para lavar e depois pilhas de roupa para passar. O marido já disse que nunca mais vamos de férias para uma casa. Isto de ter de levar lençóis, toalhas, panos da loiça.... só ajuda a piorar a situação. Para além disso temos que ir buscar comer, por a mesa, levantar a mesa, por a loiça na maquina, tira a loiça da maquina, varre o chão, lava o chão. No fim a rotina é a mesma mas noutra casa. Não estou a desdenhar, souberam muito bem mas poderiam ter sido um pouco melhor. Para os meninos foram as melhores ferias do mundo. O Leonardo veio mais calmo, ainda faz algumas birras mas em muito menos escala.