Viagem à Madeira
Ainda não vos contei sobre a nossa viagem. Deixem que vos diga que não começou muito bem. O voo saiu 10 minutos atrasado mas chegou a horas à madeira. Tínhamos alugado um carro e alguém da rent a car ia ter connosco ao aeroporto. O Sr. era a simpatia em pessoa ( caso não tenham percebido, estou a ser irónica) disse que teríamos que ir com ele até ao escritórios da Bravascar. Saímos do aeroporto e estava a chover.
Chegamos ao escritório e começamos a tratar da papelada. Fomos informados que teríamos que pagar mais por já ser fora de horas. Ninguém nos informou quando fizemos a reserva e esta lá mencionado o horário de chegada do voo. Pagamos mas já fiz uma reclamação junto da companhia pela qual fiz a reserva. Tudo pronto, recebemos a chave do carro e a indicação que em principio não nos deveria dar problemas ( em principio, que bom).
Iniciamos a viagem até ao hotel, perdemos nos. Tive eu a imprimir o percurso no via Michelin e estava errado. Lá conseguimos dar com o hotel com a ajuda do google maps do telemóvel.
Chegamos ao hotel e as coisas começaram a sorrir. Os recepcionistas não eram as pessoas mais simpáticas mas fomos bem recebidos e o hotel era muito bom. Ficamos aqui.
Chegamos ao quarto e já nem nos apetecia sair.
No entanto, a fome falou mais alto e lá fomos nós à procura de um sitio para comer. Andamos um pouco de carro em direcção ao Funchal e encontrámos um restaurante, chamado PVP, onde jantar. Eu pedi risoto de garoupa e o Rodrigo linguini com peito de frango e mexilhões.
O marido torceu o nariz ao meu risoto mas depois de provar rendeu-se há evidencia que estava fantástico. Eu provei do linguini dele e devo dizer que estava fenomenal.
Depois de jantar demos uma voltinha antes de voltarmos ao hotel.
No sábado tomamos o pequeno almoço e saímos. Perdemos nos, mais uma vez, a caminho do pico do Areeiro mas lá acabámos por chegar. Não vimos nada porque estava um nevoeiro cerradinho, teremos que voltar para ver as vistas. Em Santana o tempo já estava um pouco melhor. Compramos fruta, pão quentinho e uns biscoitos de mel maravilhosos numa feira de rua. Fomos continuando a contornar a ilha. Depois de Porto Moniz quisemos ir à pontada do Tristão, o GPS indicou-nos uma estrada minúscula e com uma inclinação de, para ai 90%. O marido estava em pânico a subir aquela estrada com curvas em cotovelo, dizia que se parecemos a meio teríamos que fazer marcha atrás até ao inicio porque o carro não tinha força para arrancar a meio. Conseguimos chegar ao topo do monte sem nos cruzarmos com ninguém e descobrimos que havia outra estrada muito melhor do que a que acabámos por fazer.
Tomei banho na ponta do sol, estava a ver que não conseguia ir ao banho, mas só aqui é que o tempo estava quente. Engraçado que encontramos 3 ou 4 estações do ano durante a volta há ilha. Acabamos o percurso no hotel, tomamos banho e saímos para jantar. Resolvemos experimentar outro restaurante, mais valia termos ficado pelo mesmo de sexta-feira. O comer era muito sem sabor e o serviço de atendimento péssimo ao ponto de eu pedir um gelado e trazerem-me uma salada de frutas. Tem tudo a ver? Eu compreendia se o restaurante estivesse cheio e com muito barulho mas estavam apenas meia dúzia de pessoas. Demos outra passeata à beira mar e voltamos ao hotel.
No domingo fizemos o check out depois do pequeno almoço, com muita pena. Não tivemos oportunidade de experimentar as piscinas(interior e exterior), o ginásio nem a sauna .
Fomos para o Funchal, apanhamos o teleférico para o Monte com ideia de fazer a descida dos cestos. Chegados lá acima descobrimos que fecham ao domingo, não fiz bem o trabalho de casa. Eu e muitos outro que, como nós, bateram com o nariz na porta. Apanhamos o teleférico para baixo e fomos até à ponta de são Lourenço. Vimos vistas fantásticas, à vinda paramos em Machico a dar uma voltinha. Depois fomos entregar o carro e levaram-nos ao aeroporto. O voo saiu um pouco mais cedo e chegamos 25 minutos antes da hora a Lisboa.
A viagem teve altos e baixos mas mesmo assim valeu a pena. Aaté porque, diz-me a experiência, lembramos nos mais depressa dos azares que das coisas boas. Sinto que ainda nos vamos rir muito, daqui por uns tempos, à conta de algumas peripécias da viagem.