Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.
Recentemente voltamos à consulta de gastro. Fiz queixa à doutora porque dou, constantemente, com o rapaz a mastigar comida que lhe retorna à boca. Mencionei que tem dois dentes um pouco lascados que me parece ser resultado disso. A médica explicou que é ele que induz a própria regurgitação e que temos que o ensinar a deixar de o fazer.
Primeiro deve ser repreendido quando o vemos a mastigar horas depois da refeição. Segundo vai fazer uma fisioterapia respiratória para o ajudar a controlar estes episódios.
Está semana fomos conhecer a doutora de medicina física de reabilitação. Os rapazes adoram a doutora que lhes fez balões a partir de luvas de borracha. Eu gostei da simpatia e da clareza que me explicou o processo. Vamos iniciar um ciclo de sessões nos quais o rapaz vai aprender exercícios para evitar a regurgitação.
Agora ficamos à espera de vaga para iniciar o passo seguinte.
Na sexta, de manhã, fui a uma consulta em Lisboa com o Leonardo e devo dizer que cada vez tenho mais paciência para conduzir na cidade. Ora vejamos:
· Trânsito
· Filas
· Semáforos a cada 10 metro
· Buzinadelas com fartura
· Aquele constante primeira e segunda velocidade. Se colocamos uma terceira já é uma festa.
· Temos os espertos que praticamente nos atiram o carro para cima porque acham que temos que parar para os senhores doutores entrarem.
· Semáforos que mudam de cor sem que nos mexamos do mesmo sitio. Tudo porque ninguém respeita aquelas zebras amarelas
· Passadeiras obstruídas por carros que ignoram os sinais. Estão os peões a tentar passar com o sinal verde para eles e os carros ali em cima a tentarem passar também
· Estacionar é para esquecer
· O ponteiro do combustível a descer rapidamente de tanto para arranca
Gabo a paciência das pessoas que trabalham diariamente em Lisboa. Bastou uma manhã e já estava capaz de arrancar os meus próprios cabelos. Sinceramente não sei como é que sobrevivem.