Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.
Quem olha as imagens vê obras, pó, escadas improvisadas e rabiscos no chão.
Nós idealizamos onde vão subir paredes, as dimensões dos quartos, a disposição das casas de banho. Decidimos que paredes tapar, que xisto queremos exposto. Onde colocar focos de luz, tomadas e interruptores.
Agora resta saber se a realidade vai ser semelhante ao sonho.
Reza a história que há muitos, muitos anos a nossa ruína era o lar de duas famílias. As famílias juntaram-se para aumentar a altura da casa e colocar um telhado novo. Uma das filhas de uma das famílias, ex-proprietária da casa, contou que destaparam a casa num dia. Quando amanheceu o segundo dia viram nuvens de chuva que se aproximavam. Ficaram em pânico. Habitavam a casa ao mesmo tempo que faziam as obras, além disso todo o interior era de madeira que poderia não ficar em condições se ficasse muito molhada.
A população da aldeia ajudou. Várias pessoas forneceram oleados e assim a casa foi coberta durante uns dias. Por fim a chuva passou e as obras foram concluídas.
Os anos passaram e um certo casal adquiriu esta velha casinha. A primeira coisa a ser feita era a colocação de um novo telhado.
O velho foi retirado e... Adivinhem...
Claro que a chuva veio assim que estava tudo destapado. Felizmente foi durou um dia e apenas durante alguns períodos. A obra fez-se mas é impressionante como a história se repete.