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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Resoluções de ano novo

Estamos outra vez naquela época do ano em que fazemos resolução que esperamos cumprir durante o próximo ano.

A minha resolução de ano novo é apenas uma, nada de resoluções. Nada de prometer que vou passar a fazer exercício, ou que me vou inscrever num ginásio. Nada de prometer que vou comer menos doces e mais verdes. Nada de resoluções porque já sei que estas vão acabar  por ficar pelo caminho é só vão voltar à baila no próximo final de ano.

Por isso nada de resoluções, apenas um espírito aberto para o que o ano novo nos trará.

Eu e as mudanças

Muda-se o ano e passa ser uma chatice acertar na data. Por norma costumo andar sempre a colocar o mês anterior, agora com a mudança do ano passo  a falhar também essa opção. Costumo entrar nos eixos em relação ao ano lá para Março/Abril pelo que até lá ainda vou escrever muitos 2016.

Outro problema que tenho é com as mudanças das passwords no computador. Só a mudo no dia em que o computador me indica que não faz mais nada se não o fizer. Ando os meses seguintes a colocar como primeira opção a password que já expirou e só quando recebo uma mensagem de erro é que me recordo da nova. Quando me mentalizo da nossa password e começo a gostar dela, o computador informa-me que é altura de mudar e começar tudo outra vez.

Este ano, para começar mesmo em grande, tive que mudar a password logo no primeiro dia o que implica que para além de não acertar na data também não acerto na password....

Planos de Ano Novo por água a baixo.

Ontem passei a tarde com o Santiago nas urgências. Assim que chegamos fomos logo chamados para a triagem. Entramos na sala com o Santiago aflitíssimo com falta de ar, o menino mais parecia que tinha engolido um apito. A enfermeira fez todo o processo de triagem e foi logo procurar um médico que o pudesse ver. Saímos da triagem directamente para o gabinete médico onde o menino foi meticulosamente examinado. A médica receitou uma medicação que fomos fazer na sala de tratamentos. Fizeram-lhe Celestone, Ventilan e Atrovent. Passados 20 minutos a médica achou que ele ainda estava muito atacado e disse-me que era necessário esperar mais um pouco a ver se a medicação fazia efeito.

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Tratei de o entreter um pouco com o telemóvel e ainda lhe consegui arrancar um sorriso.

Meia hora depois fomos novamente avaliados, ainda estava apitar se bem que de uma forma mais leve. A falta de ar melhorou um pouco mas não passou totalmente. Felizmente deixaram-me trazer o Santi para casa mas veio entupido de medicamentos. Vamos fazer o Celestone e o Atrovent de 8 em 8 horas durante três dias. O ventilan vai ser feito de 6 em 6h durante as primeiras 24 horas, passa a 8 em 8h no final do dia de hoje durante mais dois dias e de 12 em 12h no quarto dia.

Temos que voltar caso a falta de ar piore, caso não recupere o apetite ou caso a febre não desapareça até amanhã.

Eu estou exausta, há três noites que não sei o que é dormir. Tenho os braços doridos de estar constantemente com ele ao colo, ora a bater-lhe no rabinho, ora a pô-lo em cima de uma almofada. ora simplesmente a abraça-lo para o acalmar. O pior de tudo é que lhe comecei logo a fazer o Ventilan aos primeiros sintomas mas não vi resultados nenhuns, a doença progrediu exponencialmente nos últimos dois dias apesar de eu ter feito todas as indicações médicas que tinha.

Esta noite dormiu um pouco melhor, não sei se sentia melhor ou se pura e simplesmente quebrou depois de dois dias quase sem dormir. Eu passei a noite a dar-lhe medicamentos, Ventilan à meia noite, Celestone e Atroven às duas da manhã, i-bu-ron às cinco.

Escusado será dizer que os planos para o Ano Novo foram por água a baixo. Vamos ficar sossegados em casa para o menino não apanhar frio. Tínhamos feito planos de ir passear por Lisboa e depois levar os meninos a ver o fogo de artificio mas terá que ficar para o Ano que vêm. Tenho pena porque acho que os mais pequenos iriam gostar. Possivelmente mando os mais velhos com os avós se eles quiserem passear.

Passamos a passagem de ano de anterior com os gémeos com bronquiolite e este ano o disco repete-se. Melhores tempos virão.