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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Salvador o meu menino corajoso

Na semana passada tivemos consulta de alergologia. A doutora resolveu que estava na altura de fazer testes cutâneos. Eu, que estava acompanhanda de três crianças, tremi. Pensei que a coisa tinha tudo para correr mal mas não podia estar mais enganada.

Quando chegamos à porta do gabinete de enfermagem o Salvador subiu as mangas e entrou todo contente. 

- Tanta vontade meu querido. Não deve saber ao que vem.

- Vão fazer uns desenhos no meu braço.

- Vou fazer uns números, assim. Agora vou colocar umas gotinhas na tua pele. Depois temos que usar umas ferramentas mágica para ver se acontece magia.

A enfermeira quase não tinha espaço para trabalhar porque os irmãos estavam em cima do acontecimento a vigiar cada paço. 

Começou a hora das picadas e o rapaz não disse um aí. Não tremeu, não tentou fugir. 

- Salvador és o maior. Sabes que te portaste melhor que muitos adultos.

Por último recebeu um cronómetro o qual vigiou atentamente. Assim que este tocou correu, sem esperar por mim, para dentro do gabinete. 

Felizmente não acusou nenhuma alergia alimentar. 

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Nunca mais vou ao parque das nações

Não sei o que o parque das nações tem contra mim das ultimas vezes que lá vamos passear venho sempre aflita.

Começamos pelo inicio, o Guilherme foi a uma festa de anos de um colega no parque das nações. Eu e o marido resolvemos das uma volta com o resto dos garotos durante as 3 horas que duravam a festa. Estacionamos o carro  ao pé da Fil e passeamos à beira rio, andamos até ao pé da marina, depois demos a volta e fizemos o percurso contrário. Entramos uns breves instantes no Centro Vasco da Gama para comprar uma prenda para o menino, uns iogurtes para os gémeos e uma hambúrguer para o Leonardo e continuamos o nosso passeio. Foi uma boa tarde passada em família, o meu Leonardo só dizia que tinha as pernas um bocadinho cansadas, coitadinho fartou-se de andar.

Chegamos ao carro e eu comecei a sentir alguma comichão na cabeça, atrás das orelhas e na zona do peito, não comentei nada com o marido para não o preocupar. Fui buscar o Guilherme e estava cada vez com mais comichão, estava a fazer um sacrifício enorme a tentar evitar coçar. Finalmente consegui arrastar o Guilherme para fora da festa e até ao carro. Fizemos os 15 minutos de trajecto até casa e eu estava cada vez mais aflita, já tinha comichão em todos o lado.

Chegamos a casa e assim que entrei em casa comecei logo a despir-me para tentar perceber como é que estava. O marido olhou para mim e viu que já estava cheia de babas pelo corpo todo. Começou logo a resmungar para eu ir tomar um comprimido da alergia. Que só lhe faltava ter de ir para o hospital comigo e com aquelas crianças todas. Porque é que os homens entram logo em pânico. Principalmente o meu já devia estar habituado porque já não é a primeira vez que me acontece. Das ultimas três vezes que me recordo de ter ido ao parque das nações só numa delas é que vim de lá bem. Outra vez fui ao Dolce Vita Tejo e vim de lá na mesma. Desta vez não comi nada pelo que tenho a certeza que não foi uma reacção alimentar, resta saber qual das imensas plantas, arvores ou flores é a culpada.

Tomei um comprimido e meti-me no banho. Sai do banho mais aliviada mas cheia de sono (devido ao comprimido), as borbulhas desapareceram ao fim de umas duas horas. Para a semana tenho nova consulta de alergologia lá vou eu picar os braços todos novamente. Sou alérgica a inúmeras coisas mas a coisa a que eu sou mais alérgica é a medicação, evito-a ao máximo e depois dá nisto.