Obrigado
Acordei a meio da noite com o Santiago a choramingar. Fiz o percurso que separa os dois quartos às escuras e de olhos fechados. Cheguei ao pé da cama e comecei a deitar-me nela. Com cuidado tentei empurrar o corpo que encontrei para ganhar espaço para me deitar contudo o corpo estava difícil de empurrar. Tentei com mais força e consegui que se mexe-se um pouco. Tento deitar-me e oiço:
- Olha ai mãe...
- Guilherme? - sussurrei
- Sim.
- O que estas ai a fazer?
- O mano estava a chorar e eu vim para ao pé dele para ele se calar.
Eu aproveitei a dica para regressar a minha cama e dormir o resto da noite toda de uma virada. Enquanto me deitava só pensava em agradecer ao meu rapaz crescido por estar de volta a casa.