O ar do campo abrem o apetite
Já suspeitava que o ar do campo nos dá um pouco mais de fome. Quando em pequenos íamos para a terra do meu pai passávamos o dia a comer e parecia que mesmo assim tínhamos sempre um fome.
Agora tenho a certeza e começo a pensar se esta troca de casa foi uma boa ideia. Desde que mudamos para cá os pequenos estão rotos e eu suspeito que vamos à falência ainda antes de o ano terminar. Vou deixar aqui o exemplo do que acontece nas manhãs dos dias de férias e, ou fins de semana. Como são dias de descanso não existem horários pelo que os deixo descansar e acordar ao próprio ritmo. Os gémeos são os primeiros a acordar, ainda estão a descer as escadas com ar sonâmbulo e já vêm a pedir comer. Exigem leite com cereais e eu dou-lhes uma tigela a cada um. Depois de comer senta-se a ver bonecos. Pouco depois aparece o Leonardo que quer iogurte e torradas. Assim que menciona comer os outros dois vêm logo sentar-se a mesa a pedir o mesmo menu. Seria de esperar que pedissem e não comessem porque já o tinham feito mas não. Bebem um iogurte e comem pão. Minutos depois aparece o Guilherme para comer cerelac e claro que os pequenos também querem. Saem três pratos de cerelac se bem que os dos gémeos levam um pouco menos de quantidade. Quando o pai acorda desce e tenta comer alguma coisa às escondidas. A coisa não costuma resultar e por norma têm que partilhar os iogurtes com os rapazes. Digo iogurtes porque o homem limita-se a ir tirando do frigorífico na esperança de comer um mas nunca consegue.
Depois disto tudo por volta do meio dia já andam a chorar por comer e é assim o resto do dia.
Dá gosto vê-los comer mas a minha carteira não gosta muito