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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Não estou completa

Há uma semana que me sinto assim. Mais concretamente desde que os mais velhos foram para casa dos avós. Sinto a falta deles, das conversas, das brincadeiras, até sinto a falta das zangas. Não passa uma hora no dia em que não me apeteça entrar no carro e ir busca-los. No entanto sei que se o fizesse estaria a ser egoísta. Estaria apenas a pensar em mim e não neles. A mudança de trabalho do marido traduziu-se também numa mudança de horário. Ganhamos porque deixou de sair de casa de madrugada e de se deitar muito cedo. Perdemos porque deixou de estar as tardes em casa, o que nos permitia manter os rapazes em casa durante as férias.

Agora temos que nos adaptar a esta nova realidade. Não podemos ter os rapazes dias e dias sozinhos em casa. Sei que o melhor é estarem acompanhados mas mesmo assim o meu coração é egoísta e não aceita o que a mente concluiu.

No fundo não sou só eu que sofro. Os pequenos perguntam constantemente pelos irmãos. Perguntam quando voltam. Dizem que querem brincar com eles, que tem saudades. Não brincam com nada. Passam o tempo todo de volta de nós. Querem que brinquemos com eles como os irmãos costumam fazer.

Eu cá continuo a fazer comida para seis em vez de para quatro. Continuo a procurar a roupa deles nos cestos de roupa que lavo. Continuo à espera de ouvir um adoro-te mãe ou receber um dos belos beijos deles. Um dia de cada vez e dentro em breve tudo volta ao normal.

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