Não aprendo
O ano passado recebi a pausa, que o desemprego me deu, com agrado. Prometi a mim mesma que depois disso tudo seria diferente. Que iria aproveitar a vida. Viver sem pressa.
Prometi tratar melhor do meu corpo, estar mais atenta aos sinais de cansaço extremo que tantas vezes ignorava. Inocentemente pensei que seria capaz de viver sem alvoroço, sem correria, sem stress.
Que ilusão!
Devo dizer que até consegui durante uns tempos, mas não durou muito. Quando dei por mim já estava com uma agenda mais preenchida que antes. Numa correria desenfreada tentando me desdobrar em duas. É difícil não cair em velhos hábitos.
No entanto, continuo a tentar fazer melhor todos os dias. Dei um passo atrás e estou a fazer por levar as coisas com mais calma. Não prometo conseguir mas estou comprometida em tentar.