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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Foi tão fácil que até dói...

No fim de semana passado resolvemos que estava a altura de os gémeos passarem a adormece sem mim. Conversamos com eles sobre o assunto e na hora de deitar a coisa correu surpreendentemente bem. A noites seguintes correram um pouco pior mas nada demais. No geral limitaram-se a choramingar um pouco. Do nosso quarto fomos falando com eles, tranquilizando-os até acabarem por se calar e adormecer.

A coisa correu bem. Na verdade correu bem demais e seria de esperar que isso fosse um alivio para mim. A verdade verdadinha é que esta facilidade mexeu comigo. Estava habituada a adormecer com eles nos meus braços. Todas as noites íamos para a cama e tínhamos um momento só nosso. Um momento em que eu era mimada com beijinhos e abraços. Um momento em que me pediam para inventar histórias. Pediam-me para contar uma história com uma princesa e um avião, eu inventava a história da princesa que tinha medo de voar. Pediam-me uma história com o faisca mcqueen e um dinossauro, eu inventava uma história em que o faisca ia conhecer os personagens do Toys story.

Depois da correria diária sabia tão bem estes pequenos momentos de cumplicidade e felicidade. Impressionou-me a rapidez com que deixaram de precisar da minha companhia. Sei que deveria estar contente mas a verdade é que ainda não cheguei a esse ponto. Tenho que me habituar à ideia que os meus pequenos já não são pequenos e que tenho que lhes dar espaço para crescer. Adoro vê-los crescer mas sinto que à medida em que o fazem me vão fugindo por entre os dedos.

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