Coisas que só nos acontecem a nós nº 22
Hoje de manhã estava a ler este post da Chic'Ana e lembrei-me de mais uma daquelas situação que só nos acontecem a nós.
Esta história passou-se à cerca de uns quatro anos. Estava com a minha mãe e os pequenos na praia. Os pequenos a que me refiro é são o Guilherme e o Leonardo porque os gémeos ainda nem estavam nos planos.
Entramos todos no mar até ficarmos com a água pelos joelhos. Na altura eles tinham algum receio da água principalmente o Leonardo. Ficamos ali um pouco a pular as ondas todos contentes até que o Guilherme se queixou que algo lhe tinha picado o pé. Eu expliquei-lhe que provavelmente tinha pisado uma concha e que teria sido isso que tinha sentido. Ele continuou a dizer que lhe doía o pé e levantou-o para fora de água para ver o que se passava. Mal ele tira o pé debaixo de água vi que algo não estava bem, tinha algo agarrado a um dos dedos e eu não percebi bem o que era. Peguei nele e saímos do mar. Sentei-o na areia e percebi que tinha um anzol espetado no dedo.
O menino gritava para eu lhe tirar aquilo,o Leonardo chorava de ver o irmão aflito, a avó gritava que aquilo não saia de qualquer maneira e que ia magoar muito o meninos. Pensei por breves instantes, enchi-me de coragem e resolvi tirar aquilo. Felizmente saiu bem porque não chegou a apanhar carne. Fiou preso apenas na pele pelo que foi fácil tirar e nem fez sangue nem nada.
Fui imediatamente colocar o anzol no caixote do lixo para mais ninguém se magoar. Por acaso correu bem mas poderia não ter corrido. Quantas linhas se partem ficando assim os seus anzóis perdidos no mar podendo estes anzóis magoarem-nos a sério.