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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Aquele dia X no calendário

As pessoas que me rodeiam queixam-se que eu ando de mal humor. Eu também já o notei e até vejo mais do que um simples mau humor. Vejo uma tristeza grande dentro de mim, muitos são os sorrisos falsos que coloco na cara para que as pessoas não se percebam o que cá vai dentro. Foi uma coisa que chegou de mansinho mas tem vindo a crescer. Tristeza, desanimo, revolta. Sinto uma raiva dentro de mim e não sei o que despoletou. Não gosto do que vejo em mim e então faço o que sei fazer melhor, isolo-me. Deixo de participar nas conversa e brincadeiras. Refugiu-me no trabalho e na leitura. Faço tudo para desligar os meus sentimentos para não disparatar à mínima coisa.

Dou por mim a pensar se estarei deprimida. Questiono-me se é culpa do Outono porque dizem que faz estas coisas às pessoas. Procuro uma explicação porque não percebo o que originou isto. Depois olho para o calendário e percebo. É engraçado como o nosso subconsciente funciona. Como a dor chega antes mesmo que nos apercebermos que estamos outra vez na época negra do ano. Não à nada a fazer se não continuar e esperar que a dor volte para o sitio de onde saiu. Sei que ainda vai doer mais do que doí hoje mas também sei que vai acabar por passar. A lembrança tem destas coisas não trás só boas recordações.

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