Afinal por aqui tudo na mesma
O marido só não vai trabalhar nos próximos dias porque está de férias.
Eu continuo a ter que sair de manhã para deixar os rapazes na escola. Terei que sair novamente à hora de almoço para buscar o Nardo, à cinco para recolher os gémeos e às seis e meia quando terminam as aulas do Guilherme.
A escola dos mais velhos vai continuar a transbordar. Os corredores cheios de alunos e professores a tentar chegar às salas de aulas. Muitos dos professores e auxiliares pertencem ao grupo de risco, estão forçados a trabalhar sob risco constante. Alguns dos alunos aproveitam todas as oportunidades para retirar máscaras e desrespeitar outras regras.
Na escola dos mais novos alguns pais ignoram as normas de segurança, amontoados ao pé do portão na entrega e recolha das crianças.
Não faço questão de ter os meus filhos em casa. Eu, mais que ninguém, iria sofrer na pele o ensino em casa. Contudo não consigo deixar de me sentir insegura por os enviar para a escola.
Resta aguardar enquanto percebemos se estas medidas são suficientes ou não.