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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

A união faz a força

O que é um casamento? O que faz um casamento? 

São perguntas que oiço constantemente e para as quais não tenho resposta, aliás acho que ninguém tem resposta. Cada caso é um caso e o que resulta para duas pessoas pode não resultar para outras. Cada um de nós tem uma personalidade própria e quando juntamos duas personalidades diferentes debaixo do mesmo tecto a coisa nem sempre corre bem.

No entanto há uma coisa que aprendi com a vida. O casamento é uma parceria e é assim que deve ser encarado. No fundo somos dois gerentes de um pequeno negocio, como em qualquer sociedade, temos que fazer cedências e compromissos. Tudo deve ser alvo de argumentação, discussão e negociação porque juntos seremos sempre mais fortes.

A união é o que nos torna mais fortes e é essa união que temos que tentar manter. Por vezes sabemos que as coisas vão ficar difíceis mas o facto de termos alguém que enfrenta a tempestade connosco, torna tudo mais fácil.

Recentemente tivemos um pequeno abano familiar. A minha mãe ficou doente e precisou de alguns dias de descanso. Ficamos com o problema do que fazer com os pequenos. A avó queria leva-los todos mas assim não teria direita a descanso. Resolvemos então deixar ir os mais velhos e desenrascar com  os mais novos. Pedimos à minha sogra que ficasse umas horas diariamente com eles o que ela aceitou de bom grado. No entanto não quisemos abusar, primeiro porque têm alguns problemas de saúde e segundo porque já fica com as minhas duas sobrinhas. 

Eu deixo-os lá de manhã, o mais tarde possível, e aproveito o transito excelente para chegar ao trabalho mesmo em cima da hora. O marido sai do trabalho por volta das 10:30/11H e vai busca-los. Dá-lhes o almoço que eu deixo preparado de véspera e dormem os três a sesta juntos. Quando chego a casa encontro os pequenos felizes da vida por estarem com o pai, muitas das vezes já estão de banho tomado e tudo. Faço o jantar, adianto algo para o dia seguinte e fico com os pequenos para o marido descansar. Por volta das duas oiço o despertador tocar e sinto o marido sair. Passo o resto da noite sozinha com eles. Se choram tenho que ir eu. Se acordam tenho que ir eu. Se não dormem com o calor tenho que ir eu. Não me queixo até porque o marido também não se queixa. Andamos os dois cansados mas sabemos que é uma fase e que dentro em breve tudo voltará ao normal.

Neste momentos sei que escolhi o parceiro ideal para estar ao meu lado. Não poderia ter escolhido melhor companheiro para mim nem melhor pai para os meus filhos. Sabemos trabalhar em equipa e tirar o melhor partido disso. A verdade é que os problemas tendem a tornar-nos ainda mais próximos. A união faz a força, espero que nunca percamos esta união e esta capacidade de trabalhar em conjunto por um objectivo em comum. 

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