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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Pensavam que eles andavam melhores?

De certo têm estranhado a ausência de post sobre a traquinices dos gémeos. Certamente pensaram que andavam mais sossegados mas desenganem-se. Os pestinhas continuam a fazer das suas traquinices. O Salvador é de longe o pior. Tivemos que lhes tirar a caixa de plástico onde guardávamos os brinquedos porque usava a caixa para subir par cima de tudo. Ainda ontem fui dar com ele em pé em cima de uma cadeira, quando olhei vi a dita caixa ao pé dos pés da cadeira e percebi como é que tinha subido.

Está feito um trepador nato. Vejam só que faz para chegar ao fogão.

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Só posso dizer que a gaveta é boa. O Santiago vê o irmão e tenta imitá-lo, já não é a primeira vez que dou com os dois em cima da gaveta.

Ontem deparei-me com o Salvador a brincar com um tubo de borracha. Fiquei, uns momentos sem saber onde é que o tinha arranjado até que vi que o tinha arrancado da parte de trás da máquina de secar.

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 Primeiro pensei que me tinha estragado a máquina mas afinal apenas tirou o tudo do lugar. O marido colocou-o no sitio e a máquina está ok. Por enquanto, as traquinices não se traduziram em mais despesas.

Querido pai

Ontem ouvimos-te dizer que querias uma televisão nova então resolvemos ajudar. Hoje arrancamos o autocolante da televisão, enquanto a mãe se vestia, e divertimos-nos a acende-la e apaga-la na esperança que se estraga-se.

A mãe encontrou-nos assim.

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 Ainda tentamos por o autocolante no sitio para a mãe não ver mas não conseguimos. Sabemos que vais ter que colar aquilo novamente, porque a mãe não vai parar de te chatear até o fazeres. Por favor não uses supercola para podermos continuar com o nosso plano.

 

Quando pensávamos que estava tudo a entrar nos eixos

Andávamos contentes porque parecia que, finalmente, tínhamos os gémeos sobre controle. Afinal, não foi à toa que blindámos todas as portas e gavetas a que tinham acesso. Entretanto ontem, de manhã, coloquei os biberões a aquecer no microondas e fui preparar os lanches dos mais velhos. Preparei as sandes e estranhei o microondas ainda não ter terminado. Fui ver e ainda faltava um minuto. Como é possível se só tinha programado dois minutos. Paro e verifico que o leite estava a ferver. Pensei que me tinha enganado e colocado mais tempo. 

Há noite apercebi-me do que realmente tinha acontecido. Os meus meninos já chegam à rodinha do tempo do microondas. Ora eu programo e eles vão divertir-se a rodar a rodinha. Ás vezes aumentam o tempo, outras diminuem. Para além disso o Salvador percebeu que já chega à dispensa.

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Abre o armário e tenta chegar aos frascos das mercearias. Já empurrei os frascos para trás mas no fim-de-semana tenho que os passar para a prateleira de cima ou então passar no Ikea a comprar mais trancas. O dono do Ikea vai ficar rico à nossa conta.

Para além disto, os meus queridos filhos apreenderam a subir para o sofá. Trepam lá para cima e ficam felizes da vida. Correm duma ponta para a outra, atiram-se sem mais nem menos e por vezes falham o assento. Ora lá vai um de cabeça ao chão. Outras vezes sentam-se para trás, foge-lhes o rabo e só param no chão. Nós tentamos a todo o custo ter atenção e devo dizer que, tanto eu ,como o pai, já defendemos muitas quedas. Ora agarramos um por uma perna, por um braço, pela peça de roupa que está mais próxima. Mas não somos infalíveis pelo que as quedas tem sido muitas. Por vezes vamos a correr para apanhar um, conseguimos mesmo no momento certo,respiramos de alivio e ouvimos o estrondo do outro a cair.

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Notem o ar desafiador. 

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Depois puxam-se um ao outro, às vezes empurram-se o que também se traduz em quedas. Já ralhamos, já tentamos barricar o sofá, ficamos na esperança que apreendessem com as quedas mas nada resulta.

Com o aprender a subir ao sofá perceberam que se treparem em cima das coisas chegam mais alto. Já dei com eles a colocar brinquedos no chão e a subir em cima para alcançarem algo que está, propositadamente, fora do alcance deles. O mais perigoso é que os brinquedos para o qual trepam, por norma, costumam ter rodas.

Juro que não sei como é que apreendem tudo tão depressa. Tem 15 meses (13 se corrigirmos a idade) não deveriam ser mais calmos nesta idade? Tanta criança que ainda não anda aos 15 meses e os meus tinham que sair assim espevitados.

E os pestes continuam

Por aqui as pequenas pestes continuam a fazer das suas. O Salvador apreendeu a subir para o sofá, ou seja mais uma dor de cabeça. Trepa para cima dele e depois corre por ele a fora, rebola-se, senta-se de repente e tenta trepar para as costas do sofá. Claro que já deu valente tombos mas mesmo assim o sofá continua a ser o seu objecto de brincadeira preferido.

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 Entretanto fizeram outra descoberta maravilhosa, a máquina de secar. Pois é enquanto esta foi um objecto inerte na cozinha estava tudo bem. No entanto na semana passada vi-me forçada a utiliza-la por causa da chuva. Ora os pequenos descobriram o pólvora. Adoram mexer nos botões! É certo que a máquina tem bloquei de crianças pelo que não ma conseguem desligar, mas a mesma emite um som de cada vez que se carrega num dos botões. Como se não fosse já irritante, o suficiente, a chinfrineira que faz a secar ainda temos que ouvir os, inúmeros, apitos devido às excelências não pararem de premir os botões.

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Ontem dei com o Salvador a puxar uma das pernadas da trepadeira que tenho em cima do frigorifico, mais um pouco e espetava com ela no chão. Entretanto saio da cozinha dois segundos e eles tratam de fazer das suas.

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Pois, conseguiram apanhar o livro da Bimby que estava em cima do bancada e começaram a arrancar folhas. O meu livro já tem seis anos mas estava impecável.

A cereja em cima do bolo aconteceu esta manhã. Fechei-me no quarto, durante uns minutos, para me vestir. Começo a ouvir o meu telemóvel a tocar, saiu do quarto para o atender mas não cheguei a tempo. Verifico quem me estava a ligar para retribuir a chamada. Aparece o nome da minha mãe e eu penso que estranho. Questiono-me porque motivo não me ligou para o telefone de casa. Entretanto ela liga novamente e eu atendo preocupada, não é costume ligar-me tão cedo e muito menos com tanta insistência. Quando atendo o telefone ela pergunta-me:

-Quem é que me ligou para casa?

Primeiro não percebo. Depois olho para a sala e vejo o auscultador do telefone ao pendurão. Dirijo-me ao telefone, pego nos auscultador e oiço a minha mãe do outro lado da linha. Ela diz que o telefone tocou e quando a tendeu só ouvia eles a conversarem um com o outro e o barulhos de estarem a carregar nas teclas.

Agora também já fazem chamadas?