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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Fiquei logo acordada

Acordei sonolenta, saí da cama e fui em versão morta viva até à casa de banho. Comecei a lavar a cara quando um movimento me captou o olhar. Olhei para o tecto e vi uma aranha enorme e gorda. Claro que despertei imediatamente. 

A primeira reacção foi mandar fotos ao marido a queixar-me da, quase, tarantula que estava no nosso quarto. Apresentei-me a vestir sem desviar o olhar da dita. O marido escrevia de volta para eu resolver o assunto mas eu não mato animais.

Tratei de me arranjar e saí do quarto. Fechei bem a porta para conter a ameaça e fui à minha vida. Quando cheguei a casa o marido ainda nem tinha ido ao quarto. Depois de muita insistência minha lá foi munido de uma folha de papel. Pegou na aranha e foi deitá-la à rua.

Não sei porque é que os bichos gostam tanto da nossa casa😜

Espírito natalício

Este ano ainda não encontrei o espírito natalício. É certo que já comprei os presentes todos mas está tarefa foi feita por necessidade. Normalmente costumo delirar com as ofertas que compro. Fico entusiasmada com a ideia de como aquele objecto é perfeito para aquela pessoa e mal posso esperar para assistir à sua reação quando desembrulhar o papel.

Por norma, fico mais entusiasmada com o que vou oferecer do que com o que vou receber.

Este ano este entusiasmado não chegou. Não ando doida com as decorações de Natal. Não passo os dias a cantarolar músicas de Natal.

Pensei que ainda tinha tempo mas o Natal está a chegar depressa e o espírito nem vê-lo. Talvez seja a falta de férias nesta altura do ano, talvez não. Vou continuar e pode ser que ainda apareça... 

Uma quadra negra

Muito se fala sobre a solidariedade e amor desta quadra. Muito se fala sobre o espírito natalício que se entranha em nós. No entanto está quadra tem tanto de mágica como de trágica. Por norma é sempre rodeada de acidentes e mortes. Basta olhar para as notícias, temos o atentado em Estrasburgo, o eléctrico que descarrilou e o helicóptero que caiu. Pessoalmente tenho vários amigos com pais em situações complicadas e hoje acordei a saber que uma delas não tinha resistido. 

Deveria ser uma quadra de convívio familiar, de amor e de afecto mas para muitos é uma quadra de luto. 

 

Como é que já estamos nesta fase?

O Leonardo decidiu reivindicar o quarto das visitas para si, pelo menos durante a semana. Queixar-se que quer dormir e os outros três ficam a conversar até às tantas. Queixar-se que não dorme o suficiente e depois anda com uma má disposição que não se atura. Assim passou a dormir no quarto das visitas. Aos poucos foi levando coisas para lá, a mochila, alguns peluches, os Legos, os livros... 

Ao fim de semana regressa para o quarto com os irmãos não por qualquer influência nossa mas sim porque quer. Domingo à noite já se vai deitar no outro quarto porque tem que estar em forma para a escola. Eu fico feliz por ver o quanto é responsável e aplicado. No entanto, por outro lado fico triste porque o vejo a crescer talvez demasiado depressa. Já antevejo o dia em que não vai querer regressar ao quarto de dormir. Já antevejo a adolescência. Embora os dois mais velhos tenham quase três anos de diferença estou a ver que devido às diferentes maturidades vão entrar na idade do armário ao mesmo tempo.

Não estou preparada para isto😬

Drama das prendas impossíveis

- Santiago o Pai Natal não consegue encontrar um boneco do Flash para ti.

- Então é a minha mota doiada.

- A mota dourada também está difícil.

- Mas eu quero uma mota doiada como o ouro. Eu gosto de ouro.

Já coloquei amigos e familiares à procura de uma mota dourada mas a busca não está fácil. Cheguei ao ponto de pensar em comprar uma mota de qualquer cor, uma lata tinta dourada e criar a mota dos sonhos do rapaz. 

Mãe sofre... 

Se virem uma mota dourada lembrem-se desta mãe desesperada 😵

Dia do não filho único

O Leonardo fez anos ontem e tínhamos combinado passar o dia juntos. O plano era simples, eu e ele a fazer algo que ele quisesse. O Guilherme andou aborrecido, dias e dias, a dizer que no aniversário dele não saiu sozinho comigo embora eu suspeite que o problema dele era o faltar à escola. Eu insisti que ia só com o Leonardo e que ele iria à escola. No domingo o Guilherme resolveu amanhecer doente. Passou o dia a vomitar e ontem acabou por não ir à escola. Fiquei a pensar se o facto de querer tanto ir o fez ficar doente mas não era uma daquelas doenças fingidas.

Então o dia do filho único passou a ser o dia do não filho único e tivemos que levar o emplastro. Passeamos, compramos umas prendas de natal que faltavam, almoçamos e fomos para a zona de Belém. A ideia inicial foi sempre visitar um museu mas à segunda-feira está quase tudo fechado. O único que descobri aberto foi o MAAT e foi o que fomos visitar. Gostei do museu se bem que é um pouco complexo para os rapazes que só diziam que não percebiam nada. Na central visitamos o museu da electricidade é foi aí que nos divertimos mais. Gostamos de ver as caldeiras enormes, a forma como transportavam o carvão e as cinzas. Vimos vídeos didáctico e passamos uma eternidade na sala dos cientistas.

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Os rapazes adoraram e não queriam vir embora nem por nada. Foi um dia muito bem passado. 

- Mãe eu quero um boxer robot!

- Mãe eu quero um boxer robot!

- Queres o quê Leonardo? 

- É um robot muito fofo que joga à bola e faz coisas divertidas.

Juro que pensei que ele estava a inventar mas fomos pesquisar sobre o assunto e lá encontramos o bicho. Sim é um robot mas não consegui perceber a piada dele. Pelo que percebemos trás umas cartas que correspondem a actividades. O robot lê o código de barras das carta e desempenha a tarefa. 

Sinceramente é caro demais para o que aparenta ser. Já explicamos ao rapaz que é melhor pensar noutra coisa. 

 

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