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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Os estrangeiros e o nosso país

Nestes últimos anos Portugal tem estado na moda o que faz com que seja destino de muitos turistas. Eu vou reparando cada vez mais nas diferenças que isso produz no dia a dia. Hoje se passearmos em Lisboa ouvimos mais línguas estrangeiras do que o português. No Algarve é a mesma coisa, tirando os meses de verão em que os portugueses invadem a zona. No Porto igual. Soube através de colegas que a zona de Setúbal também está lotada de estrangeiros que, inclusive, compram casa a preços muito acima da média.

Este ano quando fui ao interior presenciei a mesma coisa. Muitos estrangeiros e não falo dos nossos emigrantes. Falo de franceses, ingleses, alemães. Parece que começam também a adquirir casas antigas nas zonas interiores. Adoram as nossas praias fluviais, quem é que não adora.

Por um lado fico contente, o turismo trás postos de trabalho, trás mais dinheiro para a economia. O turismo faz com que as câmaras e autarquias façam mais obras de melhoria. O turismo trás uma nova vida a zonas que estavam a morrer. Mas esta invasão também tem coisas más. Posso dizer que entrei no modelo de Seia e fiquei a olhar para os preços de certas coisas, nem queria acreditar como estavam altos. A inflação de preços é a principal inimiga dos portugueses. Os preços das casas está a aumentar para valores impensáveis para a grande maioria de nós. 

Preocupa-me que dentro em breve os portugueses não consigam comprar ou alugar uma casa dentro do próprio pais. Se os ordenados continuam praticamente na mesma e os preços a subir como vamos conseguir? 

Preocupa-me também o que vai acontecer se um dia passarmos de moda. Já imaginaram se estes estrangeiros deixam de comprar casa aqui? Os preços das casas vão cair a pique e quem comprou por preços demasiado elevados pode ficar em maus lençóis.

O turismo é bom mas tudo em conta peso e medida. 

 

Os meus tomates

A minha tentativa de cultivar tomates nan correu melhor que a das cenouras. Olho para os tomareiros e vejo dezenas de tomates. Começam a amadurecer e tem um aspecto bonito.

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Contudo a outra extremidade do tomate conta outra história.

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Pelo que pesquisei na internet pode ser um problema do solo, como o PH ou a falta de cálcio. Vou passar na loja de cultivo da zona para ver se me conseguem ajudar.

Uma história muito mal contada

- Mãe, hoje fiquei de castigo.

- Que fizeste?

- Nada. Só estava a sorrir e a professora disse para eu ficar de castigo.

- Ninguém fica de castigo por estar a sorrir.

- Eu só estava a sorrir, não fiz nada.

- Devias estar a rir de alguma maldade.

- Não eu só estava a brincar e a sorrir.

 

O meu filho é um pobre coitado que fica de castigo só por sorrir 

 

Tenho comida no nariz

Deixei os rapazes a jantar sobre a supervisão do marido e fui tomar banho. Quando desliguei a água ouvi o marido resmungar que estavam a sujar tudo. Minutos depois desci e o marido já tinha arrumado tudo. 

Passado um pouco o Salvador veio queixar-se que o comer que tinha no nariz não saía. Como o rapaz sofre de refluxo pensamos que teria tido um episódio. A noite foi passando e o rapaz andava constantemente a fungar. Acabei por lhe dizer:

- Toma um lenço e assoa esse nariz.

- Mas eu não tenho ranhoso.

- Se não estás ranhoso porque não paras de fungar?

- Porque o comer não sai do meu nariz.

- Qual comer?

- A bolinha que eu coloquei no nariz.

- Onde?

- Aqui. - disse apontando para a narina direita.

Espreitei e não vi nada. Disse-lhe que inspirasse, tapei-lhe a narina oposta, fechei-lhe a boca e indiquei que expelisse o ar pelo nariz. Expirou com força e eis que falta uma ervilha lá de dentro.

Não sei que é pior, pai ou filhos. Os filhos porque só tem ideias luminosas ou o pai porque nunca vê nada.