Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.
Uma coisa que não gosto nada nesta altura do ano é do facto das séries pararem. Até agora This is us deixou de dar, Anatomia de Grey volta em Janeiro e a primeira parte de Walking dead terminou esta semana. Acabei de verificar que o Good doctor também não está na programação da próxima semana.
Eu fico um pouco chateada com esta situação. Não é que não tenha coisas suficientes para fazer e que me vá aborrecer de morte se não vir uma série. Contudo o facto de interromperem as histórias a meio dá cabo de mim. Sou daquelas pessoas que quer sempre ver o final e neste momento tenho que esperar. Para além disso o tempo entre estes dois episódios faz com que quase me esqueça em que ponto ficamos. Por mim poderiam começar um mês ou dois mais tarde mas depois dar tudo de seguida, era muito mais interessante.
Estes últimos meses não foram muito fáceis. Eu sinto-me física e emocionalmente cansada mas felizmente começo a ver resultados por todo o esforço que fizemos.
Tudo começou com a entrada do novo ano lectivo. Durante os primeiros dias parecia estar tudo bem mas depressa percebemos que afinal não era bem assim. A directora do Guilherme ligou-me para me alertar que ele não estava a acompanhar e todos os professores estavam preocupados com ele. Não fazia alguns trabalhos, não copiava todos os exercícios e exemplos do quadro. Não demonstrava o mínimo interesse na escola e distraia-se com tudo. Resolvemos conversar com o rapaz afinal tudo aquilo era novidade e ele tinha que entrar no ritmo. A caderneta passou a vir cheia de recados porque não levava o material que lhe tinha sido indicado na ultima aula, porque não tinha feito os trabalhos, porque nem tentava resolver os exercícios na aula, porque passava a aula a olhar pela janela...
Cada vez que vinha um novo recado o marido referia que tínhamos que aceitar que estava a ser demais para ele e avançar para a medicação. Eu dizia vamos ver enquanto o meu coração dizia que não mas a meu cérebro concordava com o marido.
Entretanto a directora de turma ligou-me para me alertar para o facto de o rapaz passar os intervalos a jogar no telemóvel e até já ter tentado jogar nas aulas. Este telefonema foi a gota final e resolvemos que a brincadeira tinha acabado. Não lhe podíamos tirar o telemóvel porque já tinha acontecido ele apanhar o autocarro errado e termos que ir à procura dele ( este foi um susto que nem vale a pena falar). Na altura tinha um smartphone porque era o único que tínhamos em casa a funcionar, tinha sido meu e agora estava arrumado para alguma situação. Trocamos este por uma daquelas opções básicas que só dá para fazer chamadas. Para além disso passamos a ser mais exigentes e aplicar castigos.
Explicamos-lhe que existem coisas que são da responsabilidade dele. Eu não sei que material é que o professor pediu na aula e se ele não o leva ficar fica de castigo. Disponibilizamos-nos para o ajudar sempre que necessário mas no fundo o ultimo passo teria que ser dele.
Passei os últimos dois meses em cima dele. Nunca pensei que conseguisse ser tão dura. Por vezes até o marido que dizia que eu era uma coração mole me diz para ser mais branda mas ainda não consegui.
Estudamos muito, explicamos ainda mais. Ensinamos-lhe técnicas para estudar. Mostramos-lhe onde e como procurar informação para fazer os trabalhos de casa. Os primeiros testes vieram e foram um surpresa,não foram óptimos mas foram positivas. Agora veio a segunda ronda e foram ainda um pouco melhor que os primeiros. Finalmente consigo respirar de alivio e abrandar. O rapaz chega todo contente com as suas notas. Eu limito-me a dizer-lhe que quando se aplica tudo é mais fácil. Ele concorda comigo e diz que quando está com atenção nas aulas aprende e não tem que estudar tanto.
Espero que finalmente tenha encarreirado porque estou cansada de ter que ser tão rígida com ele. A disciplina é importante mas também acredito nas recompensas e acho que o rapaz merece umas recompensas.
Os brinquedos são retirados dos locais e simplesmente jogados no chão. Muitos nem são olhados duas vezes exceto quando se certificam que não os pisam. Espalham tudo não brincam com nada.
Já lá vai o tempo em que eu me preocupava com tal. Era incapaz de sair de casa ou ir dormir com aquele quarto todo desarrumado. Todos os dias arrumava e voltava a arrumar. Cinco minutos depois entrava no quarto, parecia que tinha ocorrido uma explosão e espalhado os brinquedos todos.
Cansei-me. Cansei de gastar o meu curto tempo nestas tarefas inglórias. Hoje em dia o quarto é arrumado duas ou três vezes na semana. Quando é necessário aspirar ou quando já nem se consegue andar sem postar um brinquedo. Nós restantes dias fechamos a porta e esta esconde o caos que lá reina dentro.
Este fim de semana foi cansativo. Entre uma directa na festa de Natal da empresa e o aniversário do Leonardo não tive tempo para nada. No domingo levantei-me cedo para fazer um bolo para ele levar para a escola. Depois passei oito horas rodeada de crianças. Voltamos a casa a tempo de jantar e de acabar o bolo. Acabei às tantas mas gostei do resultado. Gostei ainda mais que não tenha voltado uma migalha para trás. Segundo o Leonardo todos adoraram.
Recebi uma comunicação por parte da associação de familias numerosas e achei por bem partilhar esta iniciativa.
"Caras famílias,
A APFN é parceira do projeto PLANTA-ME uma campanha sem fins lucrativos recentemente criada após a devastação que assistimos causada pelos incêndios florestais.
O PLANTA-ME pretende, através de um conjunto de ações propostas, sensibilizar para uma educação ambiental mais atenta e participativa. Como? Incentivando as pessoas a participarem no projeto de reflorestação. Agora é altura de desafiar as famílias a fazer o mesmo!
O PLANTA-ME está estruturado em 5 passos que guiam a sua participação.
- 1º passo: representa a adesão à campanha e a sua divulgação
- 2º e 3ª passos: pressupõem semear ou adquirir uma árvore (o Horto do Campo Grande, por exemplo, disponibiliza para venda imediata 300 pinheiros-mansos a um preço especial de 1,5€, a quem se identificar como participante do PLANTA-ME! Pode ver a lista de espécies de plantas aqui.
Escolher a zona e árvore pretendida.
Escolher uma das seguintes opções:
a) Semear sementes recolhidas localmente ou adquiridas em viveiro certificado, que permita posteriormente a transladação da planta até ao local de plantação.
b) Adquirir uma árvore de pequeno porte, num dos centros e viveiros certificados (a lista está disponível na página da campanha).
- 4º passo: cuidar e acompanhar a evolução da planta, em família. Faça disto um hábito diário em que cada um fica responsável pela rega. Existe um hastag oficial da campanha (#plantame) onde pode ir partilhando a evolução.
- 5º passo: replantar a árvore em ambiente florestal, preferencialmente no dia 21 de Março de 2018.
Esta iniciativa permite não só ajudar a nossa floresta, como responsabilizar todos e cada um de nós por este património. É importante sensibilizar, sobretudo os mais novos, que a floresta é de todos nós e que temos uma obrigação de cuidar dela e ajudar.
Também iremos plantar, aqui na sede da APFN, um pinheiro que no dia internacional das florestas (21 de março) será transladado para uma das zonas mais afetada pelos incêndios de 2017
Foi com enorme entusiasmo que aceitei o desafio de oferecer um exemplar deste primeiro livro da Autora Elis Sims.
Já comecei a ler o meu romance e deixem que vos diga que estou a gostar bastante. É um livro que fala sobre a vida. Sobre os altos e baixos. Sobre a alegria mas também sobre a tristeza. É um livro que fala sobre a superação pessoal, sobre o facto de conseguirmos sobreviver aos maus momentos e conseguir deles tirar uma lição positiva.
"ENCARA é um romance que apresenta a dualidade entre ficção e fatos reais, sem predefinição de limites. Retrata duas épocas e duas personagens distintas - numa estrutura intercalada - em que ambas têm em comum, a fragilidade humana, a parafernália de emoções, o enredo, o misticismo, turbilhões e suspense. À luz das vicissitudes do presente, Encara é um romance contemporâneo, arrebatador e de uma envolvência surpreendente.”
Bem já chega de falar sobre o livro caso contrário torno-me uma grande spoiler.
Temos então um exemplar para oferecer e as condições para participar são:
- Leonardo és tão totó. O Pai Natal não existe. É tudo uma farsa. Os pais compram as prendas e fingem que foi o Pai Natal que as trouxe.
- Achas mesmo Guilherme?
- Claro que sim.
- Tu achas mesmo que todo o mundo ia pactuar com essa farsa? Achas que todos os pais iam gastar dinheiro em prendas só para fingir que o Pai Natal existe? Isso tem alguma lógica?
- Eu continuo a dizer que não existe.
- Pensa bem Guilherme. Achas mesmo que era possível haver uma farsa tão grande?
Não sei se convenceu o mais velho ou não, mas pelo menos, deve ter semeado alguma duvida na cabeça do irmão porque, no fim, escreveu uma carta ao Pai Natal.
Por aqui escrever-te cartas ao Pai Natal com pedidos para o Natal. Como o Pai Natal é pobrezinho e os pedidos são vários os mais velhos resolveram fazer uma lista para os familiares.
Escusado será dizer que até colaram as imagens para garantir que não ocorrem erros nas compras.
