Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.
Pois a resposta é que a nossa magnifica família de seis consumiu até ao momento nada mais nada menos que a módica quantia de zero caixas de bebidas.
Pensar que quando olhei de lado para a máquina fui logo repreendida pela família. Afinal eu gosto tanto das bebidas que ia usar a máquina diariamente. Não perceberam é que eu gosto das bebidas porque é uma vez de vez em quando e sou incapaz de beber aquilo diariamente. Lembrei-me agora que tenho que ver o prazo de validade que na volta já expirou.
O meu aniversário está quase ao virar da esquina e isso fez-me recordar o ano passado. Não sei se se lembram ou não, se não se lembram podem ler aqui, que o marido me ofereceu uma máquina da Dolce Gusto. Inicialmente fiquei um pouco de pé atrás acerca do presente mas depois abracei a ideia e comprei nove caixas de várias variedades de bebidas. De repente passamos a ter café, chococinos, capuchinos, mochas, caramel macchiato, uma autêntica doideira.
Lembrei-me então de vos perguntar quantas caixas de bebidas já terminamos cá em casa? Eu sei que parece difícil mas vou dar-vos quatro hipóteses.
A - 18
B - 0
C - 6
D - 31
Quem adivinha. Passo por cá mais logo para deixar a resposta
No sábado de semana estava a preparar o almoço quando o Santiago se chega a mim e me pede cenoura.
Eu tratei de lhe dar e não pude deixar de lembrar tempos nostálgicos da minha infância. Recordei que também pedia sempre cenoura à minha mãe. Lembrei-me que adorava quando ela a ralava porque assim ficavam muitos bocados que podia comer.
Recordei também as férias que passava com os meus avós na aldeia. Recordei que o meu dia preferido era à quinta feira porque era quando passava a carrinha da fruta e legumes. Nesse dia nunca queria comer nada do café. Não queria bolos nem batatas. Não queria pão nem leite com chocolate.Tudo o que eu queria é que a carrinha da fruta chegasse depressa para pedir à minha avó cenouras. O senhor achava-me tanta graça que me descascava logo uma.
Hoje olho para o meu filho e sorrio cada vez que me pede um pouco de cenoura.