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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Teatro para os pequenos

Ontem fomos ao teatro Tivoli ver a peça Aga-boom. É uma peça infantil protagonizada por três palhaços. Tanto eu como a cunhada achamos os palhaços um pouco assustadores na foto. Mesmo assim resolvemos arriscar e levar os pequenos todos a ver a peça. 

A peça é para maiores de três anos mas tantos os gémeos com a sobrinha portaram-se lindamente. É giro ver como o espectáculo os cativa. Ficaram sentados o tempo todo com olhos fixos no palco. Riram e dançaram muito.

Os mais velhos também gostaram. O Guilherme veio o caminho até casa a contar as cenas todas ao pai. O Leonardo diz que foi giro mas não gostou da parte dos balões. O barulho dos balões a rebentar faz-lhe confusão pelo que foge dos balões a sete pés.

Se tiverem oportunidade e quiserem levar as crianças ao teatro passem pelo Tivoli a ver a peça. Deixem-se levar pelo espectáculo e vão ver que vão sair de lá com um imenso sorriso nos lábios.

Bazar na Escola

A escola dos mais velhos pediu a todos os pais e familiares que dessem bugigangas para um bazar de Natal. Agora dá-nos a magnifica oportunidade de adquirir algumas dessas coisas. Inicialmente achei a ideia um pouco descabida. Se o objectivo é angariar fundos para a escola porque não pedir dinheiro aos pais? Pensei que seria muito mais rápido pedir dinheiro do que proceder a toda a logística do bazar.Ore vejamos tem que catalogar as coisas, fazer rifas, despender de alguém para fazer as vendas. Achei que era uma autêntica perda de tempo.

Achei mas entretanto mudei de ideias, ou melhor as crianças fizeram-me mudar de ideias. Tenho visto um comportamento diferente da parte delas. De manhã entram felizes e apressadas com alguns trocos a chocalhar nos bolsos e correm a gasta-los no bazar. Abrem as riras com entusiasmamos, ansiosas por saber qual o prémio que lhes saiu. Por vezes o prémio não é o esperado mas a desilusão desaparece quase instantaneamente quando percebem o que ganharam.

Ao fim do dia saem da escola com um sorriso nos lábios e com as mochilas repletas de pequenos tesouros. Saem em pulgas para contar e mostrar aos pais os magníficos presentes que ganharam.

Cá em casa já temos uma pequena colecção de tralhas ganhas no bazar.

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 Agora estou em processo de convencer os rapazes a partilhar as tralhas com familiares. Assim a prendem a partilhar o que ganharam o que têm muito mais significado.

Quem é quem

Acabo de perceber que os gémeos ficam confusos com o próprio reflexo. O Salvador estava a olhar para uma bola de natal e a dizer que o Santiago estava na bola. Peguei nos dois e levei-os para a frente do espelho. O Santiago aponta para o reflexo e diz que é o mano. O Salvador aponta para si e diz que é o Santiago. Acertam no meu reflexo mas não reconhecem o seu. Será que não se distinguem? Ou estão tão habituados a olhar para o irmão que assim que vêm outra criança assumem que é o irmão?

Ainda estive uns minutos a tentar explicar quem era quem mas sem grande sucesso, acabei por decidir dar-lhe tempo. Ainda são pequenos têm tempo de reconhecerem mais tarde.

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