Por estes dias...
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Os pequenos adoram brincar com a máquina de lavar roupa. Passam tempos a rodar e rodar aquele tambor brilhante. Também gostam de mexer nos botões principalmente quando está ligada mas o amor deles está naquele tambor. O engraçado é que lembro-me de eu e o meu irmão também adorarmos brincar com estas máquinas. Eu adorava rodar o botão para programar o ciclo da lavagem que naquela altura fazia uma barulheira quando era rodado. Recordo-mo da minha mãe me avisar constantemente para nunca rodar o programador ao contrário porque se o fizesse estragaria a máquina.
Na família e amigos vários são os que me contam histórias semelhantes quer deles quer dos filhos. O que será que esta maquina têm de tão fascinante quando somos crianças? Sim porque em adulto já não lhe achamos piada.
Ontem recebi um presente. Abri o pacote e descobri um presente embrulhado com muito carinho. Não sei se será só obra da minha querida Olívia, fiquei com a impressão que as pequenas delas ajudaram. Não pode deixar de sorrir perante a imagem mental que se formou na minha mente, imaginei-as todas a realizar a tarefa conjunta. Talvez tenha sido assim, talvez não mas é a imagem que tenho desta família.
Adorei o embrulho, o livro e a mensagem. Mais uma prova que existem pessoas com um coração grande, pessoas que dão sem esperar nada em troca. São estes pequenos gestos que me enchem o coração. Obrigado pelo presente, estou certa que o vou gostar de o ler.
Já nem me lembro da última vez que te vi. Estavas arrumada à tanto tempo que até me tinha esquecido dos anos de companheirismo entre nós. Acabas-te por voltar para a nossa vida mas espero que seja por pouco tempo.
O Santiago esteve calado dois minutos, foi tão rápido que nem nos apercebemos. Só reparamos que algo estava mal quando chegou com um ar comprometido ao pé de nós nesta figura.
Ficamos preocupados pois nãofaziamos ideia o que era a substância que o cobria. Por um lado temos tudo o que é perigoso fechadoa sete chaves mas por outro eles têm tendência a descobrir perigo nas coisas mais banais. O pai esfregava-lhe o rosto porque até os olhos tinham aquela pasta branca e eu procurava pistas sobre o que seria. Encontrei a prova do crime em cima da nossa cama.
Valeu-nos umas grandes gargalhadas quando percebemos que não corria perigo de vida.
Aposto que não chegam ao ano novo e vocês?
Sempre fomos uma família muito activa e passávamos imenso tempo na rua. Estivesse frio ou calor saímos imenso para passear. chegávamos a casa, depois do trabalho, jantávamos e saiamos para a rua com os rapazes. Andávamos pelas redondezas, parávamos no parque infantil e voltávamos a casa à hora de deitar. Entretanto fiquei gravida dos gémeos e fui obrigada a fazer repouso absoluto pelo que os passeios ficaram suspensos. Depois a prematuridade dos gémeos e o facto de estarem sempre doentes fizeram com que nos fechássemos em casa.
Neste momento as coisas estão melhores. Os pequenos já ganharam mais resistências pelo que as prendas de Natal foram escolhidas como forma de resolução de Ano Novo. Para o ano almejamos passar mais tempo na rua, contamos ter alguns joelhos e cotovelos esfolados das quedas mas isso faz tudo parte de ser criança.
Sei que esta semana tenho estado um pouco mais ausente que o costume mas perdoem-me que é por uma boa causa. Temos aproveitado estes dias para fazer algumas coisas que estavam pendentes e aproveitar para estar mais tempo com os miúdos. Mesmo assim não pode deixar de vir aqui deixar uma pequena mensagem para todos os que nos acompanham.
Este pequeno canto tornou-se numa segunda casa para mim, tenho conhecido pessoas fantásticas e fiz amizades para a vida. Este cantinho restaurou-me a fé que tenho no ser humano, percebi que existem pessoas com um coração enorme capazes de tudo para ajudar os outros. Esta generosidade que vejo diariamente faz-me querer ser uma pessoa melhor, mais amiga e companheira.
Desejo a todos um excelente Natal. Que recebam muitas prendinhas cheias de amor e que partilhem estes dias com aqueles que adoram.
Na capela dos ossos tivemos acesso a uma exposição sobre presépios que adorámos. Divertimos-nos a tentar desifrar qual correrpondia a cada pais. Depois fiquei a pensar em como as outras nacionalidades vêm o Natal e o quanto isso se reflecte no presépios. Mudam a cor de pele, as roupas, as casas, os animais mas a mesagem continua a ser a mesma. Isto só prova que somos todos iguais e que deveriamos tantar viver em paz e harmonia. Deixo algumas fotos das maravilhas que vimos na esperança que vos coloque um sorriso nos lábios tal como nos colocou a nós.
Já agora tentem adivinhar de onde são.
Deixamos os miúdos na avó e o marido diz:
- Vamos mesmo ter um fim de semana só nosso?
- Vamos...mas não vai ser como antes dos rapazes.
- Não vai pois não? Já estamos a pensar neles.
E a verdade é essa. Divertimos-nos sim mas nunca deixamos de pensar e falar sobre eles. Comentamos como ficariam aborrecidos no museu, como iriam gostar de explorar a catedral, como iriam adorar o parque infantil e qual seria a reacção à capela dos ossos.
Ser pai ou mãe significa trazer os nosso filhos sempre no coração.