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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Está doente?

Os meus filhos não são egoístas e partilham tudo com os outros. Eu fui contemplada com um vírus que apanharam e que me deixou com os olhos vermelhos. Desde sábado que ando mais ou menos assim.

 

Olhos vermelhos, vermelhidão no olho

Imagem retirada daqui.

Não tenho dor nem desconforto e até me poderia esquecer que tenho os olhos assim se não fossem os comentários das outras pessoas. Nem imaginam o quanto já me rir dos comentários que ouvi. Desde que eu lembrava os filmes do crepúsculo até me perguntarem se eu não tinha dormido. Perguntaram-me se tinha estado a chorar, se estava doente porque estava com mau aspecto. Já me deram mil e uma receitas caseiras para curar a conjuntivite que eu não tenho. Quando explico às pessoas que é um vírus olham para mim como se estivesse a gozar com elas e perguntam-me o que é que o médico receitou. 

Já desisti de explicar que não estou doente e que tenho que esperar que isto passe. É uma daquelas situações que o aspecto diferente faz mais aflição aos outros do que à própria pessoa.

Coisas à minha moda

Ontem fui à piscina com o Leonardo. Fiz o mesmo caminho que habitualmente faço e voltei para casa com uma novidade.

- Não sabia que tinha aberto um continente lá em cima.- contei ao marido toda contente

- Um continente? Onde?

- Não sabes? Lá ao pé da piscina, na rotunda ao pé da Repsol.- explico eu felicíssima por ter descoberto primeiro que o marido.

- Onde? Ah!.... Catarina esse Continente já abriu para ai à um ano.

- Já? A sério? Então devem ter posto o letreiro grande agora.

- Também não. O letreiro está lá desde que abriu.

 

Como raio é que eu faço o caminho três dias por semana e nunca vi o raio do letreiro?

 

Conduzir em Lisboa

Na sexta, de manhã, fui a uma consulta em Lisboa com o Leonardo e devo dizer que cada vez tenho mais paciência para conduzir na cidade. Ora vejamos:
 

·         Trânsito

·         Filas

·         Semáforos a cada 10 metro

·         Buzinadelas com fartura

·         Aquele constante primeira e segunda velocidade. Se colocamos uma terceira já é uma festa.

·         Temos os espertos que praticamente nos atiram o carro para cima porque acham que temos que parar para os senhores doutores entrarem.

·         Semáforos que mudam de cor sem que nos mexamos do mesmo sitio. Tudo porque ninguém respeita aquelas zebras amarelas

·         Passadeiras obstruídas por carros que ignoram os sinais. Estão os peões a tentar passar com o sinal verde para eles e os carros ali em cima a tentarem passar também

·         Estacionar é para esquecer

·         O ponteiro do combustível a descer rapidamente de tanto para arranca

 

Gabo a paciência das pessoas que trabalham diariamente em Lisboa. Bastou uma manhã e já estava capaz de arrancar os meus próprios cabelos. Sinceramente não sei como é que sobrevivem.

Follow Friday

No espírito do follow friday venho falar de um blog que gosto muito de acompanhar.

O blog é heidiland e é escrito pela Débora que é uma pessoa muito querida. A Débora encanta-nos com fotos maravilhosas da Suíça. Para além disso ficamos também a conhecer hábitos de vida neste canto do mundo.

Passem por lá que tenho a certeza que vão gostar.

Telefonema

Ontem o marido ligou-me. Atendi o telemóvel e ninguém falou. Esperei um pouco a ver se alguém me respondia e ouvi:

- Fala com a mãe já que não paras de chamar por ela.

- Olá mãe estás boa?

- Olá Salvador a mãe está a trabalhar e tu?

- O ikey ouse.

- Estás a ver o Mickey mouse?

- Sim.

Depois contou-me imensas coisas embora eu não tenha percebido grande coisa. Lá aceitou passar o telefone ao pai depois de me ter contado tudo. Adoro estas conversas e tenho que aproveitar porque depois passam pela fase de não quererem falar ao telefone.

Creches não sao depósitos de crianças

Hoje venho falar um pouco de uma situação que me apoquenta. Principalmente desde que os gémeos foram para a creche tenho verificado que existem pais que consideram que o estabelecimento é um depósito de crianças. Deixam-nos lá o mais cedo possível e só os vão buscar mesmo no final do dia. Bem sei que existem pais que por motivos profissionais não têm outra hipótese mas também existem pais que têm. O depósito de crianças chegou a tal ponto que grande parte das creches viu-se obrigada a impor que as crianças tenham 22 dias de férias caso contrário estariam lá todos os dias úteis do ano. Para além disso passaram também a aplicar multas aos pais que as vão buscar depois da hora de fecho.

Eu olho para estas medidas e para estes comportamentos dos pais e acho tudo um pouco estranho. Acho estranho os pais irem no fim do dia recolher os filhos à escola com roupa de praia e cheios de areia. Não digo que não saiba bem um dia de praia sem eles mas todos os dias?

Já na escola que os mais velhos existia um problema similar. As mães passavam o dia sentadas no café e deixavam os filhos no ATL. A situação era tão ridícula que eu que trabalho tinha que pagar o ATL por causa dos meus rendimentos enquanto que elas tinham o serviço de graça. Entretanto a escola apercebeu-se do problema e decidiu que só as crianças cujos pais trabalhavam é que teriam direito a ficar depois do horário escolar. Passou a ser necessário uma declaração da entidade patronal e quem não a tivesse passou a ter que ir buscar os filhos mais cedo. Alegava a escola que esta medida pretendia promover um maior tempo em família mas, a meu ver, acabou por não resultar. As crianças deixaram de estar protegidas dentro dos muros da escola e passaram a passar a tarde a brinca à porta do café onde as mães passavam a tarde.

Vejo todas estas situações e só consigo pensar em como a vida é injusta. Não há coisa que eu adorasse mais que poder passar um maior numero de horas com os meus filhos e quem tem esta oportunidade não a aproveita.

Claro que lhes faz bem andar no infantário, ter rotinas, conviver com outras crianças mas também lhes faz bem passar tempo em família. Sei que vou continuar a deixar os meus filhos nas escolas o mais tarde possível e a busca-los o mais cedo possível. Não ponho de lado a hipóteses de ter que os deixar lá estando eu em casa caso tenha algum assunto a tratar, pois com os pequenos seria impossível, mas nunca os deixarei lá só porque sim. Os anos passam demasiado depressa, os rapazes estaram crescidos não tarda e eu faço questão de acompanhar todo este crescimento o mais próximo possível.

 

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