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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Sai mesmo à mãe

Na terça-feira vim directa do hospital para o trabalho e trouxe o Guilherme comigo. Passado um pouco pediu-me a chave do carro para ir buscar uma banana porque estava com fome. Saiu para ir ao carro e passados 10 minutos ainda não tinha voltado.  Como estamos em obras não estamos a trabalhar no local mais seguro pelo que resolvi ir ver o que o estava a demorar.

Encontrei-o na porta da rua. Estava do lado de fora a fazer uma força imensa para abrir a porta. Como viu que não estava a conseguir acabou por encostar o ombro e fazer força com o corpo contudo a porta continuava sem abrir. Eu fiquei de dentro a rir-me às gargalhadas. Tudo porque ele estava a tentar desalmadamente abrir o lado da porta que é fixo

Sai mesmo à mãe.

Jurei que nunca ia ser uma mãe assim

Se me perguntassem há uns anos eu jurava que nunca ia ser uma mãe galinha. Não ia ser daquelas mães que não largam os filhos, que se preocupam com tudo e mais alguma coisa. Não, eu era e sou um espírito muito livre, sempre pensei que seria capaz de confiar no destino quando toca aos meus filhos.

Jurei que não seria daquelas mães que vão levar os miúdos à sala e têm sempre mil recados a dar. Daquelas mães cujos filhos entram todos contentes na sala e elas ficam à porta com um olhar de cachorrinho à espera de um ultimo aceno ou beijinho mandado pelo ar. Eu dizia à boca cheia que não ia ser daquelas mães que fica a ver os miúdos entrarem no autocarro, quando vão para passeios. Que procuram os seus filhos no meios dos outros todos e depois vão a correr ao lado do autocarro a acenar até este ganhar uma velocidade que não conseguem acompanhar.

Eu não ia ser daquelas que fica com o coração nas mãos cada vez que vão a um passeio. Que se preocupa o dia todo se eles estão bem e que só descansa quando os têm novamente debaixo das suas asas.

Sim eu disse e pensei muita coisa mas a verdade é que não podia estar mais errada.

A verdade é que eu transformei-me numa destas mães. Tenho sempre recados a dar à educadora, fico à espera que entrem no autocarro, aceno-lhes freneticamente enquanto se afastam, pergunto-me o dia todo se estarão bem. Compro-lhes demasiadas coisas que no fundo nem precisam, tenho dificuldade em dizer-lhes não. No fundo tornei-me em tudo o que não me queria tornar mas agora que aqui estou percebo que não é assim tão mau.

Percebo que o amor modifica-nos. O medo de perder aqueles que amamos aterroriza-nos. Mas isso apenas significa que somos capazes de amar e temos quem amar. Já não me importo de ser uma mãe galinha apenas peço para conseguir ter o discernimento para perceber onde devo parar, porque quero que cresçam com autonomia.

Precisamos de ajuda! Por favor opinem!

Alguns de vocês sabem, outro nem por isso, que eu lidei com uma doença na adolescência. Quis o destino que encontra-se aqui uma irmã de doença com quem me identifico muito. Falo claro da minha querida Vânia

Como sobreviventes a esta terrível doença sentimos-nos na obrigação de tentar ajudar outras pessoas que possam estar a passar pelo que passamos. Pensamos que podemos ajudar não só quem luta contra a doença como também amigos e familiares. Esperamos que as nossas vitórias sirvam para motivar os doentes e familiares. Afinal é preciso perceber que é possível ultrapassar a doença e ter uma vida normal.

Precisamos então da vossa ajuda porque não conseguimos decidir o nome. Após negociações ficamos reduzidas a :

 

  1. Anorexia já foste
  2. Duas bloggers, duas histórias, uma doença
  3. Duas histórias, duas vitórias sobre a anorexia

 

Agora toca a comentar qual o nome que acham melhor. Também podem opinar se acham ou não boa ideia o que pretendemos fazer e até podem deixar sugestões.

Agradeço já a ajuda de todos

 

Um grande complô

Uma pessoa vai à urgência com o rapaz. Terminada a consulta resolve ir em busca de uma máquina para pagar o parque. Procura um pouco e lá descobre duas. Insere o ticket e a máquina pede-lhe 0.75€. Abre o porta moedas e percebe que que apenas têm 0.70€. A máquina tem a opção de pagamento com multibanco desligada pelo que a única solução é ir em busca de uma caixa para levantar dinheiro. Avista logo uma a pouco distância, dirige-se a ela e percebe que não têm dinheiro. Olha em redor à procura de outra sem sucesso. Resolve abrodar o segurança para saber onde existe outro multibanco. O segurança informa-a que existe outra caixa nas urgências. Volta novamente à urgência à procura da máquina. Encontra-a e trata de tentar levantar dinheiro. Indica que pretende levantar 10€ mas a máquina só têm notas de 20€. Acaba por levantar 20€ e faz todo o percurso de volta até à máquina de pagamento. Já ao pé da máquina percebe que esta só aceita notas de 20€ para pagamentos superiores a 10€ o que significa que têm que procurar um sitio para trocar o dinheiro. Vai novamente em busca de um café, descobre um onde compra uma bola de Berlim para o rapaz por 1,20€, uma autentica roubalheira. Finalmente volta à maquina e consegue fazer o pagamento que entretanto já passou para 1€.

 

Chego à conclusão que isto tudo é um grande complô só para nos fazerem gastar mais dinheiro.

Leonardo e a sua preocupação acerca do desperdício de água

Não sei bem quem o alertou sobre o problema da falta de água potável no mundo. Talvez tenha sido na escola ou nalguns desenhos animados, talvez tenha ouvido uma conversa ou um daqueles vídeos de sensibilização. A única coisa que eu sei é que o garoto está extremamente preocupado com o facto de a água poder vir a acabar. Não fala noutra coisa e já estamos um pouco fartos que nos esteja sempre a acusar de desperdiçar água.

Somos totalmente a favor de poupar água e há anos que tomamos medidas para evitar o seu desperdício. Afinamos os autoclismos de forma a utilizarem menos água, compramos electrodomésticos que privilegiassem a sua poupança. Quando vamos tomar banho colocamos a água a correr para um balde até aquecer e mais tarde utilizamos esse balde para lavar o chão. Não deixamos torneiras a correr e não temos nenhuma a pingar.

Já temos um espírito ambientalista bastante entranhado em nós mas o nosso filho está a levar a coisa a outro extremo. Assim que ouve uma torneira a correr vem logo perguntar porque estamos a desperdiçar água. Imaginem estar a lavar loiça e ter o rapaz constantemente a perguntar quando vamos fechar a torneira. Se vamos a algum lado e vê uma torneira mal fechada trata logo de a ir fechar.

Tenho aqui um ambientalista

 

Nem no primeiro dia a coisa escapa

Ontem foi o primeiro dia da colónia de férias dos mais velhos e não começou muito bem. Primeiro tive que lidar com amuos dos dois porque tinham sono e queriam dormir mais. Quando é para ficar em casa levantam-se com as galinhas mas quando temos algo para fazer têm sempre sono. Lá consegui que se vestissem e saímos de casa ainda com eles sonolentos. Fizemos a viagem de carro quase em silêncio até ao local. Quando entramos nas instalações os pequenos animaram-se um pouco ao ver tanta criança. Deixei-os com os monitores na sala correspondente e fui para o exterior para ver os autocarros partirem. Como era cedo pude dar-me a esse luxo e mesmo assim cheguei meia hora adiantada ao trabalho. Vi-os entrar no autocarro de mão dada um ao outro. Sentaram-se os dois um ao lado do outro e vi os seus olhos correrem a multidão à minha procura. Por fim lá me avistaram e ficaram logo todos contentes, fartaram-se de me acenar e mandar beijinhos.

Corri para o trabalho a pensar que ia aproveitar o tempo extra para adiantar as coisas. Cheguei ao trabalho e quando me dirijo ao ultimo local onde vi a minha secretária deparo-me com um espaço vazio. As instalações estão em obras pelo que temos que andar sempre com a casa às costas. Corri tudo e não descobri o meu posto de trabalho. Acabei por ligar a uma colega que me informou que estava tudo desmontado. Tentei trabalhar num computador duma colega mas não tinha acesso a metade das coisas. Optei por ir em busca de uma secretária e montei o meu computador. Com esta história toda só comecei a trabalhar já passava das 10:30H. Passei o resto do horário sentada a actualizar ficheiros.

Sai pontualmente às 18H e corri a buscar os mais velhos. Estava contente afinal apesar de todas as contrariedades tinha colocado imenso trabalho em dia. Disse bem, estava contente até chegar à sala para recolher os miúdos e ouvir mil e uma queixas do Leonardo. Amuou por tudo e por nada,não respeitou as regras dentro de água, chorou e recusou-se a comer a sopa. A monitora só me dizia que o Guilherme se tinha portado lindamente mas que o Leonardo lhe tinha posto os cabelos em pé. Ele até vinha bem disposto, disse que a praia tinha sido divertida mas o resto do dia foi uma seca.

 

Sinceramente já não sei o que fazer a este rapaz. Está sempre insatisfeito com tudo. Andamos nós a fazer sacrifico de pagar a colónia, levantarmos-nos todos de madrugada, deixar os pequenos muito cedo em casa da avó e chegar mais tarde à tarde a casa .Tudo isto e ele simplesmente não desfruta de nada, fica tão preso nos amuos e no facto e as coisas não correrem à sua maneira que já nem se diverte.

A diferença entre fazer reciclagem e tornar-se num acomulador.

Bem sabem que sou totalmente a favor de tentar reciclar e reaproveitar o máximo de coisas possíveis. Gosto de reutilizar porque para é benéfico para o meio ambiente e para a carteira. No entanto, temos que perceber o limite entre o guardar para reutilizar e o acumular.

Recentemente deparei-me com este caixote de lixo que alguém tinha guardado cá na empresa.

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Em que realidade alternativa é que isto deixou de ser lixo?

Fica o alerta. Sabes que és um acumulador quando começas a guardar coisas deste género.

Resposta à escolhas das pessoas

Infelizmente na sexta-feira tive três horas à espera de uma consulta dos gémeos pelo que já não consegui cá voltar.

Mas estou cá agora para vos contar qual foi a escolha do casal. Ora os senhores vieram pelo areal directamente até ao pé das nossas coisas. Eu estava a observar e pensei que iria ter a inteligência de se sentarem à nossa direita onde teriam espaço de sobra para estenderem as suas coisas. Mas a verdade é que os vi começarem a colocar as coisas à nossa esquerda, ainda pensei que se fossem juntar aos senhores que já lá estavam. Percebi depois que afinal não se conheciam embora tenham ficado uns em cima dos outros. Só não ficaram em cima de nós também porque estamos sempre à beira mar com os miúdos.

Sinceramente nunca consegui perceber a lógica das pessoas. Quando a praia está cheia ainda se compreende mas no caso a praia estava quase vazia.

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