- Mãe, o mano roubou-me o iogurte!
Foi estes berros que quando me estava a vestir de manhã. Saí disparada do quarto e deparo-me com ...
Expliquem-me como é que um bébe de 16 meses consegue roubar um iogurte a um menino com quase 6 anos?
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Foi estes berros que quando me estava a vestir de manhã. Saí disparada do quarto e deparo-me com ...
Expliquem-me como é que um bébe de 16 meses consegue roubar um iogurte a um menino com quase 6 anos?
Acabo de receber o meu primeiro calendário de 2016, sinal que o ano está mesmo a acabar.
Dediquei-me uns breves minutos a analisa-lo e tenho boas noticias. Temos um ano com bastantes fins-de-semanas prolongados. Começamos logo no início do ano com um fim-de-semana de três dias (1,2 e 3 de Janeiro). Em Março temos o fim-de-semana prolongado da Páscoa. O 25 de Abril calha a uma segunda-feira o que prolonga mais um fim-de-semana. A loucura chega em Junho, para quem goza o feriado de Lisboa. Temos uma míni férias de quatro dias, 10,11,12 e 13 de Junho.
O 15 de Agosto vai ser uma segunda o que faz mais um fim-de-semana grande.
O único senão é que o Natal calha a um domingo .
Bem não vale a pena pensar tão longe afinal. Para já vou ficar à espera destes fim-de-semana que nos vão saber muito bem.
Antes do mais quero que fique esclarecido que adoro esta quadra festiva mas odeio ir às compras nestas alturas. Todos os anos desde o final de Novembro até ao dia 31 de Dezembro existe uma correria desenfreada aos estabelecimentos comerciais. Correria esta não só a lojas para comprar presentes mas também ao tão comum supermercado.
Venho informar-vos que este ano já começou. No sábado parámos num supermercado, à vinda do encontro da prematuridade, para comprarmos algo para o almoço. Entrei no supermercado e o marido ficou no carro com os meninos. Assim que lá entrei comecei a ficar em stress. Pessoas e mais pessoas todas com carrinhos a transbordar. Se não tivesse que dar almoço aos meninos tinha saído na hora mas lá fui rapidamente buscar alguma coisa e dirigi-me para uma caixa. Tive mais de meia hora na fila só para pagar.
No domingo, pedi ao marido que fosse, num instante, comprar pão e uma lata de tomate para o almoço e este demorou mais de quarenta minutos. Mais do dobro do tempo habitual.
Não sei bem explicar porque porque deste fenómeno mas a verdade é que os supermercados passam a estar cheios a qualquer hora do dia, a qualquer dia da semana.Será que as pessoas sabem que ainda falta um mês para o Natal? Será que as pessoas têm medo que o comer acabe? Será que começam a fazer stock para o ano? Será que passam o ano todo a dieta e neste mês comem tudo o que lhes aparece à frente?
Será que alguém me pode esclarecer?
Entretanto já sabem, está aberta a época da loucura nas compras.
Há uns tempos estava a falar com uma conhecida sobre ter mais do que um filho. A conhecida em questão dizia que não tinha vida para ter mais do que um filho e explicava-me porquê:
-Ainda agora dei um computador ao meu M.Se tivesse outro filho tinha que comprar outro computador, não tenho vida para isso.
Eu ouvi a desculpa estapafúrdia, desculpem a expressão mas a resposta não tinha qualquer lógica. Acho muito bem que as pessoas tenham o numero de filhos que quiserem. Se não os quiserem ter eu concordo porque cada um é livre de decidir sobre a sua vida. Mas a lógica desta mulher sobre o ter que dar igual aos dois filhos a mim parece-me surreal.
Para mim as crianças têm que aprender uma coisa essencial que é o partilhar. Por aqui em casa não existe o teu e o meu, existe o nosso. O nosso quarto, os nossos brinquedos, os nossos jogos. Não interessa quem recebeu porque já sabem que é para os dois brincarem. Quando é o aniversário de um, é como se fosse o aniversário dos dois. Ambos ficam entusiasmados porque sabem que vão receber coisas para os dois. Acho que a única coisa que não é partilhada é mesmo a roupa. Essa não é partilhada mas se tiver em condições é aproveitada.
Sinceramente adoro ver como os mais velhos crescem tão companheiros. O ano passado o Leonardo saia mais cedo da escola e ia muitas vezes ao café com avó e com uma das minha primas. Quando lhe perguntavam o que queria dizia sempre que queria dois chupas, um para ele e um para o irmão.
Esta semana, a avó deu-lhes dois mentos quando veio ao carro, ajudar-me com os gémeos. A primeira reacção deles foi de dar um mento ao irmão, até que se aperceberam que a avó tinha dado aos dois e podiam comer os dois.
Eu adoro assistir a esta cumplicidade entre os dois que os faz ser cada vez mais unha e carne. Espero que continuem assim por muito tempo e espero conseguir transmitir o mesmo aos gémeos. Até já estou a começar a treina-los.
A avó pediu-me que lhes comprasse uns brinquedos para lhes dar no Natal. Eu comprei um carrinho daqueles em que se sentam e andam. A avó, o avo e até o marido perguntaram-me porque só tinha comprado um. Ora acontece que já têm um carrinho semelhante que herdaram dos irmãos por isso mais dois seriam desnecessários. Começamos já a lição sobre aprender a partilhar porque de pequeninos é que se torce o pepino.
Ontem, depois do banho, resolvi vestir um robe aos gémeos porque achei que estava fresco.
Entretanto o Guilherme chega da musica olha para os irmãos e começa a rir.
-Os manos também têm robe? Estão tão fofos! Mãe sabes o que é que eles parecem? Parece que estão vestidos para praticar karaté!
Passado um pouco aparece o Leonardo a perguntar:
- Mãe que revistas são aquelas em cima do móvel da entrada?
- Aquelas revistas são para vocês. Vai lá procurar a tua.
Ele regressa todo contente com as revistas com as revistas.
- Eu adoro estas revistas! Qual é a minha?
-Tens que ver qual tem o teu nome.
- Santiago, Salvador, Leo...é a minha! Posso abrir?
-Podes, rocura a do Guilherme e vai dar-lhe. As dos manos deixa ai para a mãe deitar fora.
-Vais deitar fora? Claro os manos ainda não ligam a isso.
-Posso ficar com elas?
- Para que queres tu mais duas revistas iguais?
- Assim quando uma se estragar tenho outra.
- Mãe o plástico é para o lixo e este papel que trazia o menu nome?
- Esse papel também é para o lixo.
- Não posso ficar com ele? É tão giro tem o meu nome. É o primeiro correio que recebo.
Lá o deixei ficar com o papel. Ele foi embora todo contente a dizer:
-Nem acredito que já recebo correio.
À vinda para o trabalho, parei numa passadeira para dar passagem a duas senhoras e respectivas crianças. As duas senhoras avançaram lentamente pela passadeira, levando uma criança em cada mão, enquanto continuavam a conversa. Alcançaram o fim da passadeira e, para meu grande espanto, deixaram-se lá ficar a conversar. Eu continuei o meu caminho mas fui olhando pelo espelho, a ver se as mesmas se decidiam a subir para o passeio. A verdade é que, enquanto tive linha de visão sobre as mesmas, elas continuaram na estrada, mais precisamente na ultima faixa da passadeira a conversar. Será que aquele é o melhor sitio para estarem paradas, rodeadas de crianças? Já que não têm respeito pela própria vida respeitem as das outras pessoas.
Claro que esta não é a primeira vez que vejo pessoas a conversarem em sítios completamente despropositados. Há tempos, estavam duas senhoras a conversar no parque infantil mesmo a frente dos baloiços impossibilitando as crianças de andar. Já todos vimos pessoas a conversar no meio da rua, ocupando o passeio todo ou quase todo, o que nos levou a ter que descer para a berma da estrada para poder passar pelas mesmas. Também de certeza, já todos presenciamos os que ficam parados a conversar no meio de um corredor de supermercado obstruindo o acesso ao mesmo.
Acho que fazem muito bem conversar mas por favor façam-no em segurança e sem estorvar os outros.
E vocês? Qual foi o melhor sitio em que já viram pessoas a conversar.
Por aqui temos tido alguma dificuldade no transporte das quatro crianças. É verdade que temos sete lugares mas um dos mesmo não pode ser utilizado porque precisamos do espaço para o carrinho. Depois temos as cadeirinhas dos gémeos que ocupam o banco traseiro quase todo. Na minha carrinha ainda consigo colocar o banco do Leonardo mas na do marido o banco não cabe no meio das cadeirinhas. Quando circulo só com os miúdos, levo o Guilherme no banco da frente. Muitas são as pessoas que dizem que não é seguro mas eu questiono-me se é mais ou menos seguro transportar uma criança numa terceira fila de bancos em que só existe um airbag lateral e cujo banco vai colado ao vidro traseiro.
Ora vejamos, se ocorrer um acidente frontal claro que o transporte no banco dianteiro é mais perigoso, mas se o embate for na traseira a criança estará mais em risco se circular na terceira fila de bancos.
Assim sendo, passei a transportar o meu filho à frente após verificar que não estava a desrespeitar a lei. No outro dia fui alertada pelo meu pai que afinal não podia circular com o Guilherme à frente. Ora o meu pai está a tirar o CAM e em conversa com o instrutor o meu pai descreveu a minha situação. Ora o instrutor informou-o que eu não estava a cumprir o código da estrada e fundamentou a informação mostrando-lhe uma documentação.
Eu que já tinha pesquisado sobre o assunto resolvi voltar ao tema e descobri uma série de informação que pode ser útil a pais com vários filhos.
"Impossibilidade prática de utilização de três sistemas de retenção para crianças (SRC), nos bancos da retaguarda, em automóveis ligeiros de passageiros
Em muitos modelos de automóveis não é possível, por falta de espaço, instalar 3 SRC nos bancos da retaguarda.
Havendo necessidade de transportar 3 crianças com menos de 12 anos e menos de 135 cm, e existindo de facto impossibilidade prática de colocar 3 SRC no banco traseiro, pode, uma das crianças – a de maior estatura e desde que tenha mais de 3 anos- ser transportada utilizando SRC, no banco dianteiro destinado ao passageiro.
Havendo necessidade de transportar 4 crianças com menos de 12 anos e menos de 135 cm, e existindo de facto impossibilidade prática de colocar 3 SRC no banco traseiro, para uma das crianças deve ser utilizada a solução descrita no parágrafo anterior e para a 4ª criança, pode a de maior estatura e desde que tenha mais de 3 anos- ser transportada sem SRC utilizando cinto de segurança. Caso o cinto seja de 3 pontos de fixação e a precinta diagonal fique sobre o pescoço da criança, é preferível colocar essa precinta atrás das costas e nunca por debaixo do braço, utilizando-se desta forma apenas a precinta subabdominal, apesar de baixar o nível de protecção, em relação a uma situação em que se pudesse usar o cinto de três pontos de fixação."
Caso estejam interessados podem consultar o documento completo aqui.
Pelos visto podia transporta-lo à frente mesmo que não tivesse os 135 cm.
Mais uma daquelas situações em que uma pessoa que deveria estar informada sobre o assunto afinal não está e isso gera confusão.
Não sei como é que funciona por ai mas aqui em casa os pequenos sempre adoraram escovar os dentes. Ficam todos contentes quando vêm as escovas e vêm logo a correr. As chatices começam quando começamos a escovar-lhes os dentes porque eles não querem que o façamos. Começam a tentar pegar as escovas para serem eles a esfregar mas claro que não podemos deixar porque assim não ficam bem escovados. Depois de escovarmos os dentes lá os deixamos andar um pouco com a escova na boca. Mas não confio muito.
Quando o Gui e o Leo eram pequenos comprei-lhes umas escovas muito engraçadas. Podem ver o modelo abaixo.
O facto serem largas impedia-os de enfiarem a escova até à goela. Eu deixava-os brincar um pouco com elas porque sabia que não se conseguiam aleijar.
Quando fui comprar as escovas para os gémeos queria o mesmo modelo. Procurei por todo o lado sem sucesso. Ainda pedi para encomendar na farmácia mas foi-me dito que o modelo foi descontinuado. Confesso que fiquei com muita pena porque acho que era muito prático. Em alternativa ofereceram-me umas deste género:
Não fiquei muito confiante porque a peça amarela é removível. Imaginei logo os gémeos a retirarem-na e a coloca-la na boca. Acabei por comprar uma escovas normais. Optei pelas da Chico porque achei que eram as mais macias agora para os primeiros tempos. Mas existem inúmeras à escolha para todos os gostos e feitios. Os gémeos adoram-nas e começam num berreiro quando lhas tiramos.
Estava a ler o programa de uma festa em que vamos participar e uma das coisas disponíveis são as pinturas faciais. Deixem que vos digo que tremo só de ouvir este termo. Quando deixo os miúdos em algum daqueles sítios que tomam conta deles, como têm o Ikea e alguns centros comerciais, assina-lo sempre que não quero pinturas faciais e digo ao Leonardo para não deixar que lhe pintem a cara não vão confundir a informação.
Podem achar um exagero da nossa parte mas apanhamos um susto na festa dos 7 anos do Guilherme. Eles quiseram pintar a cara e nós deixamos.
Aqui está o nosso Homem Aranha todo contente.
Brincaram, comeram, cantaram os parabéns e estava tudo bem. Fomos para casa e passamos o resto da tarde e noite muito bem. Na manhã seguinte o Leonardo apareceu no nosso quarto a perguntar se podia ir ver bonecos. Disse-lhe que sim e deixei-me ficar a dormitar mais um bocadinho. Passado um pouco, volta novamente a dizer que tinha fome. Levanto-me tipo zombie na direcção da cozinha para lhe preparar qualquer coisa. Quando olho para ele à claridade ia-me dando uma coisinha má. Nem sei como é que os gémeos não nasceram nesse dia com o susto que apanhei. Tratei de chamar o marido e ligar par a saúde 24 a saber o que devia fazer ao menino que mais parecia um bicho. Tinha a cara toda inchada e deformada. Tocávamos-lhe na pele e esta em brasa. As pálpebras dos olhos estavam tão inchadas que ele nem conseguia abrir os olhos.
Após explicar à enfermeira que nos atendeu o que se tinha passado, fomos encaminhados imediatamente para um centro de saúde. Fomos alertados para estarmos atentos na viagem pois havia o risco de as vias respiratórias incharem e deixarem de permitir a entrada de ar. No posto médico deram-lhe logo uma injecção e teve que fazer um tratamento de anti-histamínicos durante vários dias.
Felizmente foi só um susto mas poderia ter sido pior. Se as vias respiratórias tivessem obstruído enquanto dormíamos?
Por este motivo, nada de pinturas faciais. E vocês por ai atenção ao que colocam na cara dos vossos filhos. As tintas que utilizaram no Leo eram especiais para crianças, hipo alérgicas e essa treta toda. Mesmo assim deram reacção.
Aconselho que vigiem muito bem os vossos filhos especialmente na primeira vez que utilizarem este tipo de coisas. Bem sei que o meu tem uma pele muito sensível mas há por ai muitas crianças na mesma situação.
Cá em casa temos a regra dos cinco segundos. Não, este não é o tempo que temos para apanhar um alimento que caiu no chão. Porque por norma se caiu ao chão os gémeos tratam de os apanhar antes do limite de tempo . Aliás, estão numa fase que apanham tudo e tentam comer. Já deitamos os livros que tinham destruído fora porque agora pegavam nas folhas soltas e começavam a comer o papel. Comem também migalhas minúsculas que por vezes não vemos. Comem cotão se não dermos conta. No outro dia estava a varrer o chão e o Santiago andava atrás de mim a tentar apanhar as migalhas que eu estava a varrer. Confesso que já pensei se as coisas que estão no chão são mais saborosas. É que muitas são as vezes que lhes damos bolachas ou pão, eles sentam-se a esfrega-las no chão e a comer, depois esfregam novamente no chão e comem mais um pouco... Sinceramente não sei porquê.
Mas a regra dos cinco segundos que usamos cá me casa é um pouco diferente. Cinco segundo é o tempo que temos para entrar numa divisão sem que os gémeos se esgueirem lá para dentro. Do género, se vamos à casa de banho temos que sair sorrateiramente sem que os gémeos nos vejam ou então apressar o passo para poder alcançar a porta e entrar na divisão sem que tenhamos uma mãos a impedir a porta de fechar.
Ainda por cima os sacanas já conseguem distinguir a porta que abrimos pelo som que fazem. Por vezes eles estão na sala e eu ando a arrumar coisas. Entro no quarto dos mais velhos para colocar alguma coisa numa gaveta e nao fecho a porta porque vou demorar poucos segundos. Assim que fecho a gaveta já os pequenos estão dentro do quarto dos irmãos atraídos pelo som da porta a abrir.
As divisões preferidas da casa continuam ser as casas de banho e o quarto dos irmãos. Têm tantas coisas giras.