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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

E já terminou mais um

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 E não é que o meu Guilherme já leu mais um livro. Pois é o Diário do banana está terminado e hoje já saiu de casa com outro livro.

Agora que voltaram à colónia de férias na escola vai sempre com o livro atrás. Diz que aproveitas as viagens de autocarro para a praia, ou parques, para ler.

O stock de livros que tinha em casa está a acabar. Hoje levou um de vampiros mas é pequeno,110 páginas, pelo que não vai durar muito. Depois tem um de piratas mas também não é muito grande.

No fim-de-semana tenho que passar numa livraria para lhe comprar mais alguns livros. Sempre a incentivar!

Que haja alguém que lê nesta casa porque a mãe tem estado muito parada.

Risoto de frango e chouriço.

Mais uma daquelas receitas que os miúdos adoram. Desta vez dei de provar aos gémeos ( só arroz e frango) e eles gostaram muito. Depois da sopa e da fruta ainda comeram um bom prato de risoto.

 

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Risoto de frango e chouriço.

 

500gr de arroz para risoto ( costumo usar o da marca pingo doce)
50 gr de azeite
350 gr de peito de frango partido aos cubos
1 chouriço corrente  partido aos cubos
500 ml de água
100g de vinho branco
2 dentes de alho
1 cebola média
1 caldo de galinha ( costumo usar o caldo Knorr granulado)

sal, pimenta e queijo parmesão q.b.

 

Coloque a cebola e os alhos no copo e pica-se tudo na vel. 5. Junta-se o azeite e programa-se 5 minutos à temp. 100 na vel. 1.
Coloca-se a borboleta, deita-se o frango, o chouriço, o cado e o vinho, programa-se 10 minutos à temp. 100 na vel. 1.
Adiciona-se o arroz, mais 2 minutos à temp. 100 na vel. 1.
Acabado o tempo,adiciona-se a água a ferver e programa-se mais 8 minutos à mesma temperatura e velocidade.
Serve-se decorado a gosto

Fim-de-semana de perguiça.

Este fim-de-semana ficamos por casa. O tempo não teve muito famoso e os manos S estão novamente cheios de pieira.

Demos uma volta no sábado mas os gémeos não estavam muito satisfeitos. Acabei por lhe fazer o Ventilan no sábado à noite ( estava a evitar desde quarta-feira) e dormiram muito melhor. Já passaram o Domingo mais animados se bem que muito dorminhocos. Deu para descansar e para nos divertirmos.

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 Estou só a descansar um bocadinho.

 

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 Gostamos tanto de brincar com o meu irmão.

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Amor entre irmãos

Inicialmente pensei que iriam crescer a brincar dois mais dois, até porque os dois mais velhos são como unha e carne. Pensei que os gémeos se chegariam um ao outro e, que devido à diferença de idade, não teriam uma ligação tão forte com os manos mais velhos.

Como me enganei e ainda bem que me enganei. A cada dia que passa vejo a relação dos quatro crescer. Os mais velhos adoram-nos e são super protectores. Claro que o Leonardo por vezes acaba por os aleijar mas não é por maldade. No fundo tenta brincar com eles mas não sabe como, aos poucos vai aprendendo. Até lá faz-lhes festinhas na cabeça e diz que são os cãezinhos dele.

Os gémeos olham para os manos como quem olha para uns deuses. Perseguem-nos por todo o lado, é só verem a porta aberta, metem o turbo e enfiam-se no quartos dos irmãos. O Guilherme pega neles e faz-lhe palhaçadas. Deita-se no chão e os outros três trepam para cima dele .Só queria que ouvissem os risos, as gargalhadas.

Agora com o Salvador a dar os primeiros passos é ver os mais velhos muito aflitos. Até assustam o menino com os berros que dão quando o vêm em pé. Têm tanto medo que se aleijem que começam logo a gritar por mim ou pelo pai

Ontem estávamos os seis na sala quando o Salvador andou cerca de dois metros, entre a porta e o sofá, sozinho. Durante aqueles breves minutos não se ouviu um pio, estávamos todos a torcer para ele conseguir. Quando finalmente pousou as mãos no sofá irrompeu uma festa lá em casa. Os mais velhos estavam cheios de orgulho por o irmãozinho estar a começar a andar.

A adoração é tão grande que, agora os mais velhos todos os dias nos pedem para por os gémeos a dormir com eles. O Guilherme diz que ele dorme com um e o Leonardo com outro. Já lhes explicamos que não mas todos os dias deitam o barro à parede. Prometemos que daqui por um ano ou dois já podem e esperamos que até lá o assunto caia no esquecimento.

 

 

 

 

 

Coisas que só nos acontecem a nós nº 12

Certo dia de manhã, acordei e dirigi-me à cozinha para preparar o pequeno almoço para os miúdos.

Quando me cheguei ao pé da placa a gás notei um certo calor. Toquei no vidro da placa e detectei que estava muito quente, decidi verificar o que se passava. Qual o meu espanto quando me apercebo que não desliguei um dos bicos do fogão, após terminar o jantar no dia anterior. O bico esteve a noite toda ligado e consequentemente aqueceu o vidro.

 

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Recordei um professor que nos contou ter tido uma situação idêntica, no caso dele o vidro partiu-se todo quando o levantou do fogão. Perante esta lembrança resolvi levantar o vidro o mínimo e indispensável só para conseguir desligar o bico. Depois voltei a pousar o vidro com todo o cuidado e deixei-o arrefecer.

Felizmente não ouve azar maior.

 

 

 

Mãe quando é que me compras um telemóvel?

Não sei onde é que o meu filho foi buscar a ideia absurda que precisa de um telemóvel, ou se calhar até sei.

- Mãe quando é que me compras um telemóvel?

- Quando tiveres 18 anos.

-18 anos? Mãe estás a brincar não estás?

- Eu não brinco com coisas sérias, ainda não tens idade para ter um telefone.

- Mas a minha colega X e meu amigo Y têm!

- Não me interessa saber dos outros e acabou a conversa.

Fico a pensar num motivo válido para um pai dar um telemóvel a uma criança de 8 anos. Depois de muito pensar não encontrei nenhum nas a verdade é que há muitas crianças que os têm.

Nós por aqui vamos continuar a dizer que não por mais uns aninhos.

Primeiros passos

Por aqui, o Salvador começa a dar os primeiros passos e eu sou invadida por sentimentos ambíguos. Se por um lado, fico radiante de o ver dar os seus primeiros passos, por outro fico um pouco triste. Mais uma vez estão a crescer rápido demais. Apesar de ter estado em casa com eles até oito meses não sinto que consegui desfrutar mais deles. Sinto que consegui aproveitar todos os momentos possíveis da maternidade.

Alguém sofre do mesmo problema que eu?

 

 

 

 

 

 

 

Casa à prova de gémeos

Que me conhece sabe que sou uma pessoa que gosta de ter tudo arrumadinho e limpinho. Não suporto ver uma migalha no chão nem nada fora do lugar. Sou daquelas que volta a trás para compor um tapete que ficou torto, para ajeitar uma almofada que não está no sitio exacto.

Este comportamento persegue-me à anos e nem com o crescimento dos meus filhos se alterou. Nunca tive problemas porque eles não eram muito mexilhões. É certo que, tive que guardar todas as bugigangas que tinham pedrinha ou areia decorativa e a mesa de apoio ao sofá passou a estar encostada à frente da televisão, mas tirando isso não tive mais problemas. Nunca tive necessidade de comprar utensílios de segurança, como as protecções para não se entalarem nas portas ou para não abrirem os armários. Bastou tapar as tomadas e o resto foi pacifico.

Agora com estes tudo é diferente, são dois pestinhas que mexem em tudo. Tenho a casa de pantanas e fico logo incomodada com a situação. Tento pensar que é apenas uma fase mas é uma fase que ainda vai ficar pior antes de passar.

 

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 Tivemos que tapar a lareira porque gostavam de brincar como carvão de enfeite. Na última vez fui dar com eles todos pretos a tentar comer o carvão...

 

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 Não podendo brincar com a lareira descobriram a loiça no aparador. Tivemos que colocar a cadeira para não mexerem. Foi uma solução temporária porque começam a desviar a cadeira para chegarem as portas. Já disse ao marido para virarmos o aparador ao contrário ( portas contar a parede), assim como assim,não devemos precisar da loiça antes do Natal.

 

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 Entretanto descobriram o aquário. Tivemos que improvisar uma gincana para não passarem, cadeiras atravessadas debaixo da mesa e um puff a tapar a passagem do outro lado da sala. O Salvador já trepa o puff pelo que temos que mudar de estratégia, corremos o risco de que ele caia do puff a baixo.

 

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Ultima paragem o aquário. Colocamos a cadeira para nos dar tempo de os alcançarmos. Tínhamos os fios da extensão todos arrumadinhos e escondidos mas eles já o descobriram e trataram de desenrolar tudo. Morro de medo das fichas mas aqui não temos muitas opções.

 

Claro que também me desarrumam as gavetas todas, mas como são panos e toalhas nem me importo. Também gostam de mexer nos tachos e adoram namorar o forno. Esqueci-me do frigorifico, é mais ou meno assim.

 

 

Ontem descobriram a porta das papas, quando dei conta estavam todos contentes sentados em cima dum monte de Nestum.

Já não sabemos o que fazer. Aceito sugestões.

Coisas que só nos acontecem a nós nº 11

Esta já é muito antiga.

Acordei de madrugada com o barulho da campainha. Ouço o meu pai a falar com alguém, quando desliga diz para a minha mãe:

-É o vizinho aqui do prédio ao lado. Diz que nos bateram no carro e fugiram, mas ele ficou com a matricula.

-Bateram-nos no carro mas tu foste à janela quando ouviste o estrondo, não viste nada?

-Não vi nada, deve ser coisa pouca. - respondeu o pai.

Eu levantei-me para ver o que se passava. O meu pai desce as escadas para ver o estrago e para ir buscar o apontamento da matricula. Quando chega ao pé do vizinho este estende-lhe uma chapa de matricula.Resultado de imagem para imagens de matriculas

Sim, leram bem, deixaram a matricula caída no meio da estrada. Chamamos a policia e alguns instantes depois aparecem quatro indivíduos perdidos de bêbados. Disseram que não tinham fugido apenas tinham ido esconder o carro porque não estavam em condições de conduzir. O meu pai mandou-os embora porque já tinha chamado a policia que chegou instantes depois. A pancada foi tal que o nosso carro foi bater no da frente e este, por sua vez, bateu no que estava estacionado à sua frente.

No final correu tudo bem, ninguém se aleijou e os arranjos foram todos pagos. Mas digam lá que não foi sorte a chapa ter ficado para trás.