Era uma vez uma caixa.
Mãe não te preocupes que nós arranjamos a caixa de guardar os brinquedos.
Vês mãe já está quase!
Ou talvez não....
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Mãe não te preocupes que nós arranjamos a caixa de guardar os brinquedos.
Vês mãe já está quase!
Ou talvez não....
Hoje é o dia o nosso dia especial meu amor. A maior parte das pessoas que nos conhece sabe que há 11 anos atrás estávamos assim.
Sim faz hoje anos que dissemos que sim diante dos nossos familiares e amigos. Parecemos duas crianças ou éramos duas crianças. Ainda me lembro de, no copo de água, uma das empregadas me dizer que eu era tão nova para casar. De facto éramos novos, mas sempre soubemos bem o queríamos. Se há algo que nos une é a nossa capacidade de lutar com toda a força pelo que queremos. Neste caso queríamos-nos um ao outro.
Foi sem duvida um dos dias mais felizes da minha vida, pelo menos até chegar à noite a casa. Ainda te lembras o que eu chorei quando vi a confusão que estava a nossa casa? Tivemos tanto trabalho a fazer a mudança, todos os dias chegávamos a casa e havia caixas para arrumar. Por fim chegamos ao grande dia com tudo no lugar e com menos 2 ou 3 Kg cada um. O meu vestido ficou largo e o teu fato parecia que não era teu mas conseguimos ter tudo pronto.
Depois, no fim da festa regressamos a casa, exaustos a pensar na nossa caminha maravilhosa e está tudo de pantanas...Agora até acho piada mas naquele dia o que eu chorei.
Também me lembro que este dia marca o inicio da nossa vida em comum, vida essa que começou uns tempos antes do casamento. Hoje celebramos também o inicio do nosso namoro. Pois é faz hoje 17 anos que sentimos aquele entorpecimento próprio de um primeiro beijo.
Hoje é só aniversários! Que venham mais e mais. Mais 11, mais 17, mais...porque só tu me pões um sorriso assim nos lábios.
Espero continuar a celebrar aniversários até ficarmos os dois velhinhos e grisalhos. Vamos continuar a lutar um pelo outro até lá chegarmos?
A médica de família receitou um medicamento para o estômago à minha mãe. Disse-lhe que era um medicamento novo, mais barato e que ela devia experimentar a ver se se dava bem.
Fomos à farmácia aviar os medicamentos e no fim a conta era altíssima. A minha mãe vem o caminho todo para casa a resmungar porque o medicamento que a médica tinha dito que era barato tinha custado 3X mais que o outro.
Chegamos a casa e a minha mãe resolve ler o folheto do remédio, coisa que por acaso também tenho o hábito de fazer. Começa a ler e percebe que o farmacêutico lhe deu um anti-depressivo em vez do medicamento certo.
Agora imaginem que ela não tinha lido, bem tomava a caixa toda e continuava com dores de estômago
Fui fazer um rx, que a médica me tinha prescrito, na Clínica de Santo António.
Passado um pouco sou chamada por uma Sra.. Chegada ao sitio do rx a Sra. diz-me:
- Por favor, entre naquele gabinete, dispa-se da cintura para cima e vista uma bata.
- Despir da cintura para cima? - Pergunto eu confusa - Mas eu venho fazer um rx à tíbia.
- Não é ao tórax?
- Não é a tíbia.
-Então dispa-se da cintura para baixo e vista a bata.
Ainda bem que eu sabia que exame ia fazer.
Tenho uns familiares que gostam muito de ensinar asneiras aos pequenos da família. Claro que os meus filhos não foram excepção, quando começaram a falar era ver os familiares a incentiva-los. Curiosamente nenhum dos dois mais velhos ligaram minimamente ao que lhes tentavam ensinar. Do Guilherme pensei que por vergonha mas quando foi do Leonardo, que não tem vergonha nenhuma, apercebi-me que não era esse o motivo.Presumo que seja porque nunca ouviram esse tipo de linguagem em casa.
No outro dia o Guilherme veio contar-me uma coisa.
- Mãe, tenho um menino na minha sala que é muito mal comportado! Ele responde à professora, bate nos colegas e diz palavras feias. Costuma dizer....Posso dizer mãe?
- O que é que tu achas Guilherme?
- Mas era só para saberes a palavra que ele diz.
- Eu não preciso de saber a palavra, basta-me saber que é uma asneira.
O assunto morreu por ali. Não me consigo esquecer que ele esteve mesmo com a palavras na ponta da língua mas teve o bom senso de perguntar se a podia dizer.
Outra que nos aconteceu, eu estava a jogar um jogo no ipad onde temos que formar palavras, um género de scrabble. O Guilherme gosta de me ajudar e eu deixo porque acho que o faz puxar pela cabeça. Às tantas eu não estava a ver palavra nenhuma e o Gui diz-me:
- Mãe, tens letras para fazer uma asneira.
- Ai tenho! Então qual é a palavra? - pergunto eu a testar
- Mãe, escolheu o P, o U, o T e depois o A.
Espero que continue assim, tanto ele como o Leonardo.
Vamos lá ver o que nos espera com os gémeos porque são muito mais descarados.
Mais uma daquelas receitas que os miúdos adoram. Massa quebrada ( já experimentámos com a folhada mas preferimos esta), podem comprar ou fazer, e no recheio é só dar assas há imaginação.
Por aqui gostamos fazer com chourição e queijo ralado, salsichas e queijo ralado, fiambre e queijo ralado. Também ficam bons com carne picada ou frango desfiado. Estou tentada a experimentar com atum e com legumes.
O queijo ralado gosto de misturar o mozarela com o da ilha ou então aquelas misturas de 4 queijos.
São muito práticos para piqueniques ou para levar para a praia.
Cá em casa existe um livro que é adorado pelos dois mais velhos. Foi-lhe oferecido por uma amiga depois de eles terem ficado fãs do exemplar do filho dela.
Já o temos há uns anos mas continua na lista dos preferidos. Até acho que já não é para a idade deles mas o certo é que, muitas são vezes, chego ao quarto e o Guilherme está a lê-lo para o Leonardo. Agora até começa a querer lê-los para os gémeos.
Penso que o segredo é ser muito interactivo. O livro começa com uma bolinha e vai dando instruções para a criança a esfregar, soprar, abanar, etc.
Não me caso de dizer o quanto é adorado.
Um presente perfeito para uma criança na faixa etária dos 2 aos 6.
Não sei como é que ainda há pessoas gordas.
Não sei como é que ainda há pessoas com pele flácida.
Não sei como é que ainda há pessoas com rugas.
Não sei como é que ainda há pessoas com celulite.
Não sei como é que ainda há pessoas com estrias.
Não sei como é que ainda há pessoas sem um cabelo perfeito.
Não sei como é que ainda há nódoas que não saem da roupa após a lavagem.
Não sei como é que ainda há restos de comer que não saem após a lavagem.
É só ligar a televisão e somos bombardeados com dezenas de produtos milagrosos que resolvem tudo. Detergentes que removem as nódoas todas. Cremes que nos tiram as rugas ao fim de 1 mês de utilização. Produtos que nos tornam o cabelo perfeito, que nos eliminam as estrias, a celulite...
Quando menciono a televisão poderia muito bem dizer rádio ou internet.
Digam lá, também não estão fartos, fartinhos de ouvir e ver tretas. Claro que de quando a quando lá sai um engraçado mas 99% das vezes simplesmente não interessam a ninguém. Agora só vejo programas nas gravações ao menos posso passar os anúncios para a frente.
A chefe pergunta:
- Catarina o seu colega x não devia estar de férias esta semana?
- Não sei Susana. Este entregaram as férias directamente a si.
- Está aqui no mapa de férias, semana de 17 a 21 de Agosto.
Ligamos para o colega em questão.
- Olha lá tu não devias estar de férias.
-Não.
- Mas está marcado no mapa.
-Então esqueci-me.
Quem é que se esquece de ir de férias! Se são muitas podem sempre dispensar-me algumas.
- Mãe quero andar de barco.
- Está bem Guilherme. Um dia destes vamos a Tróia ou às Berlengas de barco. Apanhamos o barco, passamos umas horas na praia e depois voltamos de barco.
- Mas mãe, eu não quero andar só um bocadinho de barco. Quero andar muito tempo.
- Ó filho, a viagem demora um bocado mas não é muito tempo.
- Mãe, eu quero passar muitos dias num barco. Sabes daqueles que tem piscinas. Tem camas para nós dormirmos. Têm restaurantes para comermos e lojas. Daqueles que são muito grandes e levam muitas pessoas. Sabes quais são mãe?
- Sei filho, qualquer dia vemos isso.-