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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

O nosso sábado

No sábado fomos passar o dia com os padrinhos dos gémeos, até porque era o dia de anos da madrinha.

Os meninos divertiram-se muito. À tarde demos um saltinho a são Martinho do Porto, dirigimos-nos para a praia de Salir. Os mais velhos estavam eufóricos só falavam que queriam subir a duna novamente, já tinham delirado da primeira vez que lá fomos e desta não foi excepção. Estávamos a estacionar o carro e o Leonardo só dizia que não aguentava esperar mais.

Mal estacionamos lá foram eles com o pai subir e descer a tão famosa duna.

 

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 Subiram duas vezes e foram para a água. Um pouco depois o Guilherme veio chamar-me para ir com ele lá acima. Muito renitente,bem sei o que me custou no ano passado, mas lá fui eu.

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 Uma pessoa sobe, sobe e quando olha ainda vai a meio....

Mais um pouco e chegamos lá a cima. Sem duvida uma vista fantástica.

 

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Como tudo o que sobe tem que descer, lá fomos nós.

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Não é uma praia maravilhosa, a água deixa muito a desejar mas a duna é fantástica para os miúdos. Parece uma romaria constante de miúdos e graúdos para cima e para baixo.

Depois da praia, voltamos para casa.

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Peitos de frango crocantes recheados com queijo e fiambre

No domingo resolvi fazer uma pequena experiencia. Em vez de fazer bifinhos crocantes deixei os peitos inteiros. Abri-os ao meio e recheei com queijo e fiambre. Piquei os cornflakes na bimby, não sei quantidades porque, por norma, pico logo o pacote todo e depois guardo num Tupperware o que não foi necessário. Passei os peitos por farinha, ovo e cornflakes. Levei ao forno a 200 graus durante cerca de 25 minutos.

Ainda bem que tirei uma foto assim que saíram do do forno porque desapareceram logo de seguida.

 

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Mais uma pérola

Ontem quando fui buscar os meninos fui logo abordada pelo Leonardo.

-Mãe, hoje aconteceu uma coisa muito grave!

-Foi filho. Então o que se passou?

-O menino X bateu-me e até deitei sangue do nariz. É uma coisa muito grave, ia-me matando!

Nada exagerado o meu filho.

 

Dia de consulta

Ontem foi dia da consulta do ano de idade. Já foram fora da data devido às férias.

Esperamos um pouco antes de entrar para a consulta de enfermagem. Os pequenos divertiram-se a gatinhar por todo o lado e a espalhar tudo. Ainda tentei sentá-los para ver se ficavam sossegados mas não tive grande sucesso, apenas deu para tirar uma foto.

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 Entramos para a consulta pesámos e medimos os meninos. Descobrimos que já estão um pouco acima do percentil 50.

Falamos um pouco sobre os perigos de acidentes e sobre a alimentação. Como já tínhamos introduzido tudo o que havia a introduzir ( leite de vaca, ovo, inicio de alimentação sólida) não havia muito a falar. A enfermeira disse que não deveríamos dar carne de porco. Ups já demos! Como não fizeram alergia não há mal e já podem comer mais vezes.

Saímos da enfermeira directamente para o consultório da médica que ficou espantada pelo tamanho deles. Disse que parecem ter 18 meses, de facto já vestem roupa para 18m. Seguiram-se mais algumas perguntas, concluímos que está tudo ok com os bebes. Os meninos estavam desejosos de sair do consultório, não saiam do pé da porta e estavam sempre a abanar as mãos em sinal de adeus, o Santiago dizia "adeu". Por fim viemos embora, voltamos em Janeiro para a consulta dos 18 meses.

Resolvi aproveitar para fazer uma compras antes de ir buscar os mais velhos. Fomos ao supermercado e fizemos umas comprinhas a correr, esquecemos-nos de algumas coisas que não tinha apontado na minha lista. Hoje em dia é assim não posso confiar na minha cabeça para nada. Um dia destes dei um pulo rápido ao supermercado durante o horário de almoço, uma  colega pediu-me para lhe trazer um garrafão de água. Voltei 15 minutos depois sem garrafão de água

Esqueço-me de apontar, logo esqueço-me de comprar e depois queixo-me que passo a vida no supermercado.

Depois da compras fui buscar os mais velhos à escola e fomos para casa. Cheguei a casa e doía-me o corpo todo de andar a empurrar o carrinho, de andar com eles ao colo, de andar atrás deles... Depois olho para o lado e apercebo-me que não era só eu que estava cansada.

 

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Sina de uma mãe de quatro

 

Sentamos-nos 5 minutos no sofá e apercebemos-nos que temos fome. Vamos buscar uma maçã, um tabuleiro, uma faca e retorna-mos ao sofá. Começamos a descascar a maçã e, como que chamado pelo olfacto, aparece o primeiro filho.

-Mãe, podes dar-me um pouco de maçã?

Entregamos-lhe metade da maça descascada e começamos a descascar a segunda metade. O primeiro filho chega ao quarto e o segundo vê o irmão a comer maçã.

-Mãe também quero maçã.-Diz enquanto se dirige para a sala.

Entregamos-lhe a segunda metade da maçã e vamos buscar outra. Começamos a descasca-la e aparecem os gémeos

-Papa, papa.

Partimos bocadinhos pequeninos e vamos dando aos pequenos, entretanto aparecem os dois maiores a dizerem que querem mais. Entregamos o resto da maçã, vamos buscar mais uma e a história repete-se. Voltamos a cozinha e voltamos de mãos a abanar.

-Mas tu não ias comer? -pergunta o marido.

-Perdi a fome depois de ver tanta maçã. 

 

Mais um fim de semana

Este fim-de-semana foi muito produtivo. Não sei como é que nuns conseguimos fazer tanta coisa e noutros não temos tempo para nada.

Fomos passear para Belém, estacionamos ao pé do museu do combatente e fizemos um pequeno percurso a pé.

 

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Passamos a Torre de Belém, o Guilherme queria ir visitar mas estava uma fila enorme e nós não conseguíamos entrar com o carrinho dos gémeos. Ficou prometido que iríamos noutro dia só os crescidos.

Passamos pelo Padrão dos Descobrimentos e resolvemos atravessar para os Jardins. Perguntei a um agente da PSP, daqueles que andam por lá a patrulhar de bicicleta, onde poderíamos atravessar com o carrinho. Não queria acreditar quando me disse que ou descia as escadas da passagem subterrânea ou subia as escadas da passagem superior. Tantos carrinhos que por ali circulavam, atrevo-me a dizer que por cada três pessoas uma tinha um carrinho, quase tudo estrangeiros e não temos uma passagem de jeito? Ainda compreendo que não haja dinheiro para certas obras mas não haverá dinheiro para um acesso para carrinhos e cadeiras de rodas numa das zonas mais emblemáticas da nossa capital? Enfim não vale a pena aprofundar este tema, todos os dias luto com estas dificuldades sempre que saiu a rua com o carrinho deles. Se com um é difícil com dois nem se fala, podia escrever um livro só sobre o tema.

Voltando onde estávamos, lá agarramos cada um num dos lados do carrinho e descemos a passagem subterrânea e claro voltamos a subir do outro lado. É sempre bom verificar que algumas pessoas nem têm a amabilidade de se desviar, vamos nós carregados a subir as escadas e ainda temos que evitar as pessoas.

Demos uma volta pelos jardins, os miúdos comeram um gelado e os graúdos ponderaram ir comer um pastelinho de Belém. Desistimos da ideia mal vimos uma fila que dava a volta ao quarteirão.

 

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À ida para casa passámos pela Livraria Barata onde compramos os livros para a escola. Aqui encontrei também o tão famoso livro do Marsupilami para o Guilherme, têm a colecção completa. Gosto muito de vir a esta Livraria porque encontro sempre o que preciso e como tem um horário super alargado nunca damos com a loja fechada.

No domingo saímos para comprar algum do material escolar, tínhamos um vale de desconto coisa de se aproveitar. Compramos coisas genéricas como lápis, borrachas, cadernos, afias. Fica em falta os lápis de cor, canetas de filtro, lápis de cera porque as professoras podem ter preferência por alguma marca. Fica também em falta aquelas coisas extra que se lembram de pedir e que nunca são as mesmas, um ano é barro, outro é plasticina, outro papel musgami....

Depois disto tudo, o marido ainda foi ao Ikea e passou o resto da tarde a aplicar trincos para que os pestinhas parem de me mexer em tudo. Isto vai deixar de acontecer.

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-Mãe, quero esta mochila para a escola!

-Mãe, quero esta mochila para a escola! - diz-me o Leonardo

-Queres? Então e quem é que vai pagar?

-Tu!

Resolvi verificar qual era a mochila a que se referia.

-Leonardo não é melhor comprar a com rodinhas? Assim não tens que andar com peso às costas.

-Mas custa mais dinheiro.

-Não faz mal amor.-Respondi a pensar que afinal não estamos a falhar, completamente, no nosso papel de pais

 

Contente com a minha resposta tratou de assinalar devidamente a mochila para eu a poder comprar.

 

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 Fiquei em pânico quando cheguei há loja e não havia a dita cuja. Perguntei se iam receber mais mas disseram-me que em principio não.

Por sorte o marido há tarde passou noutra loja e comprou a mochila. Yes, ao menos não vamos ter fita por causa da mochila!

Como estava enganada....

 -Mãe posso leva-la já amanhã?

-Claro que não. Ainda se estraga antes da escola começar.

-Mas assim ia aprendendo a andar com ela. Preciso experimenta-la.

Digam lá que não é rato! Claro que ficou amuado porque dissemos que não. Porque é que tudo é tão difícil com este miúdo?

 

 

 

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