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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Viagem ao teatro

Eu que nunca tinha ganho nada concorri no passatempo da revista inominavel e não é que ganhei bilhetes para o teatro. Assim, no sábado, sai de casa com os mais velhos, o marido ficou com os mais novos porque também não gosta de teatro. Apanhamos a avó e seguimos rumo a Lisboa à caça do teatro da garagem. Não fazia ideia onde ficava mas hoje em dia com o GPS chegamos a qualquer lado. Deixamos o carro no Martim Moniz e fizemos o resto do percurso a pé.

Lá ia eu de telemóvel na mão a tentar descortinar o caminho, vire no beco X e toca a subir escadas. Atravesse a praça Y e toca a subir escadas. Devo dizer que subimos imensas escadas, chegou a um ponto que ouvi o Leonardo dizer:

-Isto não é o dia de teatro, é o dia de subir escadas.

Chegamos à rua em questão e começamos a procurar o teatro em si. Chegamos ao espaço e ficamos muito agradados com o ambiente. O teatro está situado num imóvel antigo todo muito bem estimado, tem um ambiente retro mas muito elegante. Os funcionários são muito simpáticos e prestáveis. Quiseram logo saber como se chamavam os meninos e interagiram com eles. Á saída fui fiquei surpreendida, não só, por ainda saberem como se chamavam, mas também, porque sabiam exactamente os meus meninos tinham comentado durante a peça.

Como chegamos um pouco cedo, fomos convidados a descer ao ultimo piso e tomar um café. Os meus filhos ouviram a palavra café e no cérebro deles disparou uma luz que dizia "comida". Descemos as escadas e eles já suspiravam por uma bola de Berlim. Tiveram azar porque é um café com um conceito um pouco diferente do que estão habituados. Confesso que fiquei fascinada com o espaço. Todo restaurado, portas antigas fazem de mesas compridas onde podemos sentar e conviver, enquanto desfrutamos desta vista fantástica.

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Fiquei fascinada por esta vista magnifica da cidade. Os miúdos acabaram por comer umas torradas porque torceram o nariz aos  cheesecake que vendiam, mas que tinham um aspecto delicioso. Acabaram mesmo a tempo  de subirmos para ver a peça. Á entrada da sala pediram-nos que deixássemos as crianças sentarem-se todas à frente e nos sentássemos mais a trás, para que todas as crianças tivessem visibilidade. Gostei desta atenção para com os pequenos, asseguraram-se que os meninos maiores se sentavam nas pontas e os mais pequenos ao centro assegurando assim que todos viam o palco. É uma peça inteiramente dedicada aos mais novos até os bilhetes são para eles, nós pais temos bilhete de acompanhante. A peça "O DIA EM QUE RESOLVI IR TER COM O PAI NATAL" foi muito divertida e interactiva. As actores faziam questões e as crianças gritavam respostas. Diziam o que tinham pedido para o Natal, de que brinquedos gostavam, tentavam explicar sentimentos. Foi feita para fazer os mais pequenos pensar e lidar com alguns sentimentos.

Saímos da peça a saber que são os pais, os avós, os tios, os amigos que compram as prendas para as crianças mas fazem-no porque o Pai Natal lhe pede ajuda. Os meus filhos adoraram e ainda hoje gozam com uma parte da peça que menciona um bife de limão.

Gostei muito do teatro em questão e vou estar atenta a peças futuras.

 

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