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Quatro Reizinhos

Uma mãe obsessiva, um pai muito stressado e 4 filhotes. O mais velho hiperativo, o segundo com um feitio muito particular e dois bebes gemeos. Tanta cabeça debaixo do mesmo tecto não pode dar coisa boa.

Ser mãe de meninos é ouvir...

- Leonardo és um choné. - diz o pai.

-Não tu é que és um choné! - responde o Leonardo.

- Não Leonardo tu és um grande choné - Afirma o Guilherme que nunca pode ficar de fora de uma brincadeira.

- Tu e o pai são os maiores chonés do universo! - grita o Leonardo

- Só eu e o pai? E os manos?

- Também são chonés.

- Então e a mãe?

- A mãe não, a mãe é linda! - diz o Leonardo

 

Sair da aula de ginástica, desgadelhada e suada e ouvir.

- Mãe adoro-te! És a mãe mais bonita de todas.- diz o Guilherme

 

Fazer o almoço e perguntar se está bom.

- Está 10 estrelas mãe - responde o Gui

- Para mim está 1000 estrelas.- diz o Leo

- Ai é? Então para mim está um milhão de estrelas

- Então está infinitas estrelas!

- Pronto já chega, já percebi que está bom. Agora chega de discussão e toca a comer.- interrompo eu antes que aquilo dure a tarde toda.

 

 

Diversão, diversão e diversão

Este foi um fim de semana de diversão. Começamos com o aniversário da minha avó que contemplou 81 18 primaveras como ela afirma a toda a gente. Conseguimos juntar a família toda do pai, tirando a prima que está em Inglaterra. A hora de cantar os parabéns foi do melhor. O bolo era mesmo a cara da minha avó.

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 Estamos todos convencidos que ela quando viu o bolo pensou que era um hambúrguer verdadeiro. Ela e os miúdos que se atiraram as batatas fritas. Digam lá que não está extremamente bem feito?Era de pão de lá com recheio de corneto de morango e estava delicioso. A senhora que os faz tem uma mãos extraordinárias.

Na festa houve muito colinho para os pequenos houve uma altura em que se atracaram ao avô. Acho que queriam que ele os levasse à rua. Saíram-me cá uns galdérios.

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 Chegamos a casa já de noite, completamente exaustos. Exaustos nós adultos porque os miúdos vinham com a pica toda talvez resultado do açúcar ingerido.

No domingo amanheceram possuídos. Tivemos concertos de rock.

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 Espectáculos de malabarismo.

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 Mais concertos de rock.

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Pequenas guerras

Ontem cheguei a casa com compras e os gémeos vieram logo ajudar à arrumar e não estou a ser irónica. Estão numa fase em que gostam de tirar tudo dos sacos e vão colocando as coisas em cima das bancadas da cozinha. Eu fico com o trabalho facilitado, poupo as costas facilitado e só tenho que arrumar nos sítios. Acontece que ontem tinha uma coisa especial no saco que levou os gémeos a desentenderem-se.

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 Parecia uma daquelas cenas dos filmes em que cada um agarra numa ponta do objecto e puxa para si. O Santiago acabou por conseguir ganhar ao irmão e tratou de fugir com o prémio.

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 Já viram porque é que brigavam? Então o Santiago mostra melhor.

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 Nota: Não sei como é que perceberam que era uma guloseima porque nunca comeram deste mas a verdade é que reconhecem as embalagens de doces à distância.

O pior de tudo é que agora temos que esperar que adormeçam para podermos desfrutar de um belo chocolate. Ao menos podiam ter puxado ao Leonardo que nunca gostou de doces.

Adeus vou para a escola

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 Existe uma pequena competição pela mala dos mínimos lá em casa. O Salvador adora a mala do Leonardo e anda sempre a com ela a reboque. O Leonardo não gosta muito mas como é o Salvador acaba por deixar, só não tolera que este lhe rouba a garrafa de água.

Derreto-me toda quando o Salvador arrasta a mochila até ao pé da porta da rua e se põe a dizer:

- Adeu à ru. (Adeus à rua(

Quero ver se quando for para a escola vai assim com tanta vontade.

 

Passatempo nº2

Lembram-se dos capacetes que compramos para a cabeça dos pequenos?

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Pois quase nem foram usados porque os traquinas aprenderam logo a tirá-los da cabeça. É certo que ainda os ajudaram a prevenir alguns galos na cabeça mas agora estão lá esquecidos numa prateleira.

Ocorreu-me que pudessem ser úteis a outros pais e resolvi fazer um passatempo.

Seguem fotos dos dois que estão impecáveis.

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 Quem quiser participar só tem que:

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Partilhar a publicação original na sua cronologia em modo publico.

 

O passatempo termina dia 01/03/2016.

 

 

 

Tudo descamba quando fugimos da rotina.

Os dias têm estado a correr bem. Temos rotinas bem instaladas, eu levanto-me e não paro um minuto. Faço as coisas mecanicamente e sempre pela mesma ordem para não me esquecer de nada e têm resultado.

Os problemas recomeçaram esta semana porque o marido está em casa. Seria de esperar que as coisas corressem melhor porque tenho ajuda para despachar os miúdos de manhã mas a verdade é que não têm sido assim. Na terça-feira só tinha os mais pequenos para despachar porque os mais velhos tinham ficado a dormir em casa da avó. Por norma,.nestes dias consigo sempre sair mais cedo mas, primeiro o Salvador não queria acordar, depois o marido levantou-se e veio falar comigo. Eu andava a tentar despachar-me, fazer lanches, fazer biberões, vestir-me. Ás tantas estava pronta para sair e apercebi-me que nenhum dos dois tinha mudado a fraldas aos gémeos, toca a correr para mudar as fraldas e o resultado é que saímos de casa mais tarde do que quando os levo a todos. Apressei-me para casa da minha mãe para trocar os pequenos pelos grandes. Enquanto subia o quarto anda com um dos gémeos ao colo percebi que tinha deixado as mochilas dos mais velhos em casa. Apressei os mais velhos e segui em direcção a casa. O Guilherme ligou do meu telemóvel ao pai para que nos trouxe-se as mochilas à rua. Antes que perguntem, não o marido não tinha reparado naqueles monos que ficaram esquecidos na cozinha.

Eu conduzi o caminho todo desconfortável mas como estávamos atrasados não pude parar para ver o que se passava. Apanhamos as mochilas e deixei os mais velhos na escola mesmo às 9H. Por norma, já costumo estar a chegar ao trabalho a essa hora mas nesse dia ainda nem estava a caminho. Quando voltei ao carro vejo uma chucha no assento do banco do condutor, percebi que vim o caminho todo sentada em cima dela e era por isso que me sentia desconfortável.

Ontem a manhã correu bem mas quando cheguei depois da ginástica encontrei o Leonardo a dormir. Fui chama-lo para tomar banho comigo e deparo-me com ele a dormir com a roupa de rua. Vesti-lhe o pijama e nem acordou, acabou por ficar sem jantar. Claro que hoje de manhã tivemos que arranjar forma de tomar banho. O pai tratou dele enquanto eu despachava os outros todos. Quando os mais velhos estavam a comer o pai veio dizer-lhes que tinham que ir arrumar o carro e eu disse logo que não havia tempo para isso. Conseguimos sair de casa cedo e ainda esperámos à porta da escola.

Já estamos a criar novas rotinas mas, é melhor não nos habituarmos porque para a semana já não tenho o marido para ajudar.

Exame auditivo

Na passada sexta-feira fui com o Santiago fazer o exame auditivo. O exame estava marcado para as 10:30H mas só fomos atendidos já passava das 11:30H. Felizmente a médica foi muito atenciosa, chamou-nos assim que demos entrada, explicou-nos que estava atrasada e arranjou um gabinete para estarmos os dois sossegados. O Santiago divertiu-se a brincar com alguns brinquedos que existiam no gabinete e nem deu pelo tempo passar.

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Demonstrou muito interesse nestas construções com copinhos, quando se cansou de fazer torres divertiu-se a encaixa-los todos uns dentro dos outros. Da próxima vez que for às compras tenho que ver se encontro algo do género para comprar.

Finalmente lá fomos chamados para fazer o dito exame, curiosamente eu nunca tinha assistindo a nenhum apesar de os mais velhos o terem feito também. O Guilherme foi acompanhado pelo pai e quando foi do Leonardo eu fiquei fora da sala com o Guilherme enquanto a médica lhe fez o dito exame. Desta vez pude ver como é feito e é muito giro. Entramos numa cabine à prova de som. Depois das portas todas fechadas começam o exame. É imperativo que exista silêncio absoluto e distraem as crianças com brinquedos. Aos poucos vão surgindo sons na sala através de colunas espalhadas. Cada vez que a criança demonstra ter ouvido activam uma musica e existe um candeeiro de bonecos que acende e apaga a luz. Ora, a partir dai a criança assim que ouve o som olha automaticamente para o candeeiro à espera que ele se acenda. Ao longo do processo os sons vão diminuindo de intensidade para se perceber até que ponto a audição está desenvolvida.

O Santiago portou-se lindamente e detectou todos os sons. Saímos do exame com a certeza que ouve a 100%. Pode ser que isso signifique que não terão que colocar tubinhos nos ouvidos na operação. Tenho esperanças que apenas tenham que remover amígdalas e adenóides com o Guilherme e se escape aos tubos que nos deram muitas chatices no Leonardo. Aliás o Leonardo ainda tem um tudo num dos ouvidos que teima em não sair. Está solto mas simplesmente não sai.

No próximo mês voltamos ao otorrino para verificar se será mesmo preciso operar e se sim marcar a data.

Cabe-nos a nós proteger os nossos filhos.

A noticia da criança que caiu na semana passada do 21º andar mexeu muito comigo. Morro de medo que algo semelhante aconteça com um dos meus meninos. Quando comprarmos o nosso apartamento fizemos uma pequena prospecção de mercado, vimos muitas casas e acabamos por escolher a que mais se adequava as nossas necessidades. Depois veio o Guilherme e começamos a perceber que as nossas varandas e janelas eram um perigo. Uma das coisas características que mais gostamos na casa foi o facto de ter janelas de pé por todo o lado no entanto essas janelas demonstraram ser um perigo porque tem um gradeamento horizontal que é facilmente escalado por uma criança

O meu Guilherme era uma criança muito destemida e sem noção do perigo. Escalava um escadote num piscar de olhos, andava de gatas nas costas do sofá que está no meio da sala e demonstrava um interesse especial pelas janelas e varandas. Eu tinha pesadelos que ele caia da janela abaixo e durante o dia tinha tudo traçado. Lembro-me dum dia em que ficou em casa com o pai, quando cheguei a casa o marido disse-me que o tinha apanhado a tentar passar por baixo dos estores. Estávamos no verão pelo que tínhamos as janelas abertas e os estores corridos. No entanto um dos estores não estava totalmente corrido, o Guilherme apercebeu-se e tentou passar belo buraco de 10 ou 15 centímetros que estava aberto.

Claro que isto foi a gota de água até porque já tínhamos o Leonardo a caminho e a atenção iria começar a ser dividida por pelos dois. Procuramos soluções para o nosso problema. Encontrámos várias mas muitas não são nada viáveis. Encontramos trancas para as janelas que impossibilitam a janela de abrir mais do 5 cm mas uma vez colocadas estas trancas não nos deixavam abrir as janelas para estender roupa. Encontramos trancas para as crianças não conseguirem abrir os estores mas isso implicava ter a casa sempre às escuras. Pensamos em fechar as varandas mas como a nossa não tem tecto é uma tarefa quase impossível, as soluções que nos deram eram caríssimas e nada estéticas.

Acabamos por ser visitados por dois irmãos, nossos conhecidos, a quem solicitamos um orçamento para fechar as varandas. Estes conhecidos acabaram por nos fornecer a solução para os nossos problemas. Uma solução que não tínhamos pensado e que nenhuma das empresas que consultamos nos mencionou.

Alteramos as três portas que dão para as varandas. Tornamos-las basculantes o que nos permite ter circulação de ar sem que eles consigam abrir as mesmas. Quem conhece o sistema basculante sabe que é necessário fazer força no cimo da janela enquanto rodamos o puxador para a posição desejada, tarefa que não pode ser executada por uma criança principalmente quando falamos de uma janela com 2 metros de altura.

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 Para além disso colocamos também uma fechadura em cada janela. Ora quando não está em sistema basculante está trancada e sem chave. Porque as crianças aprendem tudo muito bem, com muita facilidade conseguem rodar o puxador e abrir a janela.

As janelas da sala e da cozinha também são de pé mas como são de correr já tinham tranca incluída. No entanto estas janelas quando abertas davam acesso imediato ao gradeamento horizontal. Resolvemos então colocar uma protecção em vidro.

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 Optamos por vidro em vez de acrílico. O preço era similar mas o acrílico vai ficando feio com o tempo e acaba por se partir quando fica ressequido. Claro que o vidro é temperado para não se partir com as pancadas.

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 Como podem ver a protecção permite-nos abrir a janela sem grandes perigos. O vidro impossibilita o acesso ao gradeamento e esteticamente nem se nota. Já tive um vizinho que me tocou à porta porque viu os dois mais velhos a espreitar à janela e estava com medo que eles trepassem as grades. Da rua nem se nota que fizemos alterações.

Espero ter dado algumas ideias para quem têm problemas semelhantes e não sabem bem como os resolver. Lembrem-se que as nossas crianças são o nosso bem mais precioso e temos que as proteger. Para mim a melhor maneira de evitar um acidente é eliminar todos os estímulos que possam levar ao perigo.

Andámos assim

Este fim-de-semana foi passado a conviver. Visitamos familiares, recebemos amigos, passeamos e brincamos.

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  Os pequenos divertiram-se muito a brincar com um novo amigo, atiravam a bola e riam-se às gargalhadas quando o cão a apanhava. Os mais velhos atiravam umas vezes e depois ajudavam os pequenos a atirar também. Numa das vezes o Santiago ficou mais um pouco com a bola na mão e o cão impaciente pulou para ele e roubou-lhe a bola. Pensei que ia ficar assustado do cão ter saltado para cima dele mas ele nem se importou. Ficaram todos muitos triste, inclusive ouve choro por parte dos gémeos quando o novo amigo foi embora.

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 Aproveitamos o sol e fomos ao parque. Os mais velhos encontraram colegas da escola e abandonaram-nos. Os pequenos só queriam andar a passear. O problema é que não querem dar a mão e vai cada um para o seu lado. O pai e eu tivemos que nos dividir para conquistar, coisa que já estamos habituados. O pai andou atrás de um numa ponta do parque e eu andei atrás do outro que perseguia todas as bolas que via.

 

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